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Coreia do Norte/mísseis

Coreia do Norte desafia rivais e lança novo míssil

A Coreia do Norte lançou um míssil balístico nesta segunda-feira (29), de acordo com o governo sul-coreano. A informação foi confirmada pelos Estados Unidos e o Japão e reavivam ainda mais a tensão na região.

A Coreia do Norte lançou um míssil balístico nesta segunda-feira(29). O lançamento norte-coreano foi anunciado por fontes de Defesa de Seul, Tóquio e Washington.
A Coreia do Norte lançou um míssil balístico nesta segunda-feira(29). O lançamento norte-coreano foi anunciado por fontes de Defesa de Seul, Tóquio e Washington. REUTERS/Kim Hong-Ji
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O lançamento aconteceu perto da cidade costeira de Wonsan, na Coreia do Norte, por volta das 05H09 locais. Segundo um comunicado do Ministério da Defesa sul-coreano, o alcance do míssil foi estimado em 450 quilômetros. O objetivo de Pyongyang é que os balísticos tenham capacidade para atingir o território dos Estados Unidos.

O regime já possui mísseis capazes de atingir a Coreia do Sul com foguetes Scud com alcance de 500 km, e o Japão, com mísseis Rodong com alcance de 1.000 a 3.000 km.

Os norte-coreanos já realizaram cinco testes nucleares “bem-sucedidos” e estariam preparando um sexto, segundo observadores internacionais. O país também já foi alvo de inúmeras sanções da ONU.O presidente americano, Donald Trump, já disse repetidas vezes que não descarta uma opção militar para frear o líder Kim Jong-Un.

O chefe de gabinete do Japão, Yoshihide Suga, disse à imprensa que o míssil aparentemente caiu em sua Zona Econômica Exclusiva, que se estende até 200 milhas náuticas da costa japonesa. "Nosso país nunca poderá tolerar as ações provocadoras da Coreia do Norte", declarou. Em Washington, o míssil de curto alcance foi rastreado durante seis minutos até cair no Mar do Japão.

Divergências com a China

Neste sábado, a crise norte-coreana esteve no centro das discussões da cúpula do G7 em Taormina, na Sicília. Os dirigentes presentes qualificaram os testes nucleares e de mísseis norte coreanos de uma "ameaça grave". A China, principal aliada e parceira comercial da Coreia do Norte com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, prefere estabelecer um diálogo diplomático com Pyongyang e não impor novas sanções.

Os Estados Unidos indicaram que não descartam a possibilidade de negociações, mas exigem como condição o fim dos testes nucleares. O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, argumenta que o regime precisa de armas nucleares para se proteger da ameaça de uma invasão.

 

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