Coreia do Norte lança novo míssil e volta a provocar EUA
Apesar das ameaças americanas de fortalecimento das sanções contra o país, a Coreia do Norte fez neste domingo (21) um novo teste com míssil balístico de médio-alcance, informaram Seul e Washington. O lançamento aconteceu de uma base no sul do país, declararam responsáveis do ministério da Defesa sul-coreano. Ele é realizado uma semana após o último tiro de míssil do regime de Pyongyang, confirmando a escalada da tensão na região.
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Imediatamente, o presidente sul-coreano Moon Jae-In reagiu e pediu uma reunião do Conselho Nacional de Segurança. Segundo a agência Yonhap, o projétil, lançado em direção ao leste da província, percorreu 500 km.
O Estado Maior da Coreia do Sul disse que “o exército sul-coreano vigia de perto a situação para detectar todos sinais de provocação suplementares do exército norte-coreano e está preparado”.
A confirmação do teste pelos Estados Unidos foi feita na Arábia Saudita, primeira escala do giro internacional do presidente Donald Trump.
Escalada da tensão na península coreana
Este é o 11° teste com míssil norte-coreano desde o início do ano e a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Em 2016, o país já havia feito vários lançamentos e dois testes nucleares.
Na semana passada, Pyongyang lançou o míssil de médio-alcance Hwasong-12, que percorreu 700 km. Especialistas ressaltam que este míssil tinha uma capacidade de alcance inédita. A Coreia do Norte assegurou que o Hwasong-12 era capaz de transportar uma ogiva nuclear. O regime de King Jong-un acelera seus esforços para desenvolver um míssil capaz de atingir ilhas dos Estados Unidos no Pacífico, a 4.500 km de distância. O presidente Donald Trump garantiu que isso “não vai acontecer”.
A precipitação dos programas nuclear e balístico norte-coreanos e as ameaças verbais de Donald Trump contra o país aumentam a tensão na península coreana nas últimas semanas. Trump advertiu que poderia resolver o dossiê norte-coreano pela força.
Após o teste da semana passada, Estados Unidos e China estariam preparando uma resolução propondo uma nova bateria de sanções contra Pyongyang que será apresentada ao Conselho de Segurança da ONU.
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