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“Ameaça nuclear norte-coreana é real”, diz chefe da diplomacia americana na ONU

Durante reunião do Conselho de Segurança da ONU nesta sexta-feira (28), o chefe da diplomacia norte-americana, Rex Tillerson, afirmou que “todas as opções” devem estar disponíveis para responder à Coreia do Norte, que poderia, segundo ele, provocar um ataque nuclear contra a Coreia do Sul, o Japão e mesmo os Estados Unidos.

Chegada do chefe da diplomacia americana, Rex Tillerson, na sede da ONU, onde presidiu nesta sexta-feira(28) uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para tentar endurecer as respostas às ameaças nucleares da Coreia do Norte.
Chegada do chefe da diplomacia americana, Rex Tillerson, na sede da ONU, onde presidiu nesta sexta-feira(28) uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para tentar endurecer as respostas às ameaças nucleares da Coreia do Norte. REUTERS/Stephanie Keith
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"A ameaça de um ataque nuclear norte-coreano contra Seul ou Tóquio é real, e é provavelmente uma questão de tempo antes que a Coreia do Norte desenvolva a capacidade de atingir o território dos Estados Unidos", declarou Tillerson, que presidiu nesta sexta-feira (28) a reunião do Conselho de Segurança da ONU.

Tillerson convocou ainda a China a usar seu “poder econômico” contra a Coreia do Norte. "Todos nós devemos fazer a nossa parte, mas a China representa 90% do comércio norte-coreano e possui uma influência econômica única em Pyongyang e seu papel é particularmente importante," pressionou o secretário norte-americano, na presença do seu homólogo chinês, Wang Yi.

O chefe da diplomacia da China defendeu o "diálogo" da ONU com a Coreia do Norte como "a única boa escolha" para tentar resolver a crise com Pyongyang sobre seus programas nucleares e de mísseis. "Definir pacificamente a questão nuclear da Península Coreana através do diálogo e da negociação é a única escolha certa, é realista e viável", declarou o ministro das Relações Exteriores chinês.

Wang Yi elogiou a "desnuclearização da península e a manutenção da não-proliferação nuclear internacional, necessária "para evitar o caos" na região. Sinal da urgência do assunto para os Estados Unidos, que possui territórios como o Havaí, ou sua própria costa ao alcance dos mísseis norte-coreanos, Tillerson declarou na sexta-feira (28) de manhã, na Rádio Pública norte-americana, que seu país não exclui um diálogo direto com o regime do líder Kim Jong-Un.

O regime comunista da Coreia do Norte tem multiplicado nos últimos anos seus lançamentos de mísseis balísticos e prossegue com testes nucleares subterrâneos, incluindo dois em 2016. Estes programas militares foram alvo de uma série de sanções da comunidade internacional e da ONU. De acordo com especialistas, essas medidas punitivas, no entanto, tiveram pouco impacto sobre Pyongyang.
 

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