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Terrorismo

Grupo extremista islâmico degola alemão nas Filipinas

Os extremistas do grupo Abu Sayyaf decapitaram um refém alemão sequestrado no ano passado no sul das Filipinas. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27) pelo serviço de inteligência SITE, especializado em monitorar as páginas de organizações radicais na internet.

O alemão Jürgen Kantner, ao lado da esposa, Sabine Merz, em foto de arquivo.
O alemão Jürgen Kantner, ao lado da esposa, Sabine Merz, em foto de arquivo. AFP/Mustafa ABDI
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Um vídeo publicado na internet pelo Abu Sayyaf mostra a decapitação, com uma faca, de Jürgen Kantner, de 70 anos. O alemão foi sequestrado em novembro do ano passado enquanto navegava com sua esposa ao longo da costa de Sabah, na Malásia. Na época, ele foi levado para a ilha de Jolo, onde ficou preso durante os últimos quatro meses e onde foi executado.

Já o corpo de Sabine Merz, mulher de Kantner, foi encontrado no veleiro à deriva no sul do país pelo exército filipino no dia 7 de novembro. O casal já havia sido sequestrado em 2008 por piratas somalis no Golfo de Aden, quando permaneceram em cativeiro por 52 dias. Em entrevistas, depois de ter sido libertado, o velejador afirmou que jamais deixaria de navegar temendo futuros sequestros.

Corpo de velejador ainda não foi encontrado

A organização Abu Sayyaf, que é partidária do grupo Estado Islâmico, exigia um pagamento de € 560 mil para libertar o refém - prazo que expirou neste domingo (26). A execução ocorreu no arquipélago de Sulu, na província autônoma de Mindanao, no sul das Filipinas. O corpo do septuagenário alemão ainda não foi encontrado.

O governo filipino condenou nesta segunda-feira a "decapitação bárbara" do alemão. Para as autoridades, este é um movimento mais criminoso do que ideológico. O grupo, acusado de estar por trás dos mais violentos atentados na história do arquipélago, arrecadou milhões de dólares com resgates de reféns estrangeiros e cristãos.

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