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Al-Qaeda reivindica ataque terrorista na Síria: pelo menos 42 mortos

Um grupo de cinco camicases ligados a um antigo braço da organização Al-Qaeda na Síria atacou neste sábado (25) as forças de segurança da cidade de Homs, no oeste do país.  

A cidade de Homs, no oeste da Síria, foi palco de novos atentados terroristas na manhã deste sábado, 25 de janeiro de 2017.
A cidade de Homs, no oeste da Síria, foi palco de novos atentados terroristas na manhã deste sábado, 25 de janeiro de 2017. REUTERS/Omar Sanadiki
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O ataque fez pelo menos 42 mortos, segundo a ONG Observatório de Direitos Humanos da Síria (OSDH). Os cinco homens-bomba se explodiram na sede do serviço de Segurança e de Inteligência Militar de Homs, controlada atualmente pelo regime.

O general Hassan Daaboul, chefe da Inteligência Militar, morreu durante o atentado com os camicases, segundo a agência de notícias do governo sírio. A Frente Fateh al-Sham, antigo braço da Al-Qaeda na Síria, reivindicou os atentados em Homs na manhã deste sábado.

Hassan Daaboul era muito próximo ao presidente sírio Bashar al-Assad e uma das personalidades mais famosas de círculos de inteligência sírios, segundo anunciou a televisão estatal, que afirmou ainda que "um dos homens-bomba se dirigiu especificamente em direção ao general-mártir".

"Esses são os ataques mais ousados já perpetrados em Homs", declarou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH. Os atentados acontecem em meio a difíceis tentativas de negociações de paz, realizadas em Genebra, sob a tutela da ONU, entre regime sírio e rebeldes, na tentativa de encontrar uma solução para o conflito no país que já custou mais de 350 mil vidas e milhões de deslocados, em seis anos de guerra.

 

 

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