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Putin desmente chefe da diplomacia: “Não vamos expulsar ninguém”

A Rússia não pretende expulsar ninguém em represália às sanções americanas tomadas contra Moscou, sob acusação de ingerência eleitoral, declarou nesta sexta-feira (30) o presidente russo, Vladimir Putin.

Vladimir Putin e Barack Obama antes de seu encontro durante a Assembleia Geral da ONU, em 28 de Septembro de 2015.
Vladimir Putin e Barack Obama antes de seu encontro durante a Assembleia Geral da ONU, em 28 de Septembro de 2015. REUTERS/Kevin Lamarque
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"Não vamos expulsar ninguém", assegurou Putin, depois que seu chefe da diplomacia sugeriu expulsar 35 diplomatas americanos. "A Rússia se reserva, no entanto, o direito de tomar medidas de represália e restaurará as relações bilaterais em vista da política do presidente eleito Donald Trump", acrescentou.

Serguei Lavrov, chefe da diplomacia russa, havia declarado mais cedo nesta sexta-feira que a Rússia expulsaria 35 diplomatas americanos em resposta às sanções decididas por Washington contra Moscou, uma menção aos 35 agentes russos expulsos por Barack Obama em retaliação por interferência nas eleições americanas.

"O ministério das Relações Exteriores propôs ao presidente russo declarar persona non grata os 31 diplomatas da embaixada dos Estados Unidos em Moscou e quatro outros diplomatas do consulado geral americano em São Petersburgo", afirmou Serguei Lavrov, durante discurso na televisão.

O chanceler também propôs proibir que os diplomatas americanos utilizem uma casa de campo perto de Moscou e um edifício usado como depósito na capital. "A reciprocidade é a regra da diplomacia nas relações internacionais", declarou Lavrov.

Trump diz não acreditar em acusações

O presidente eleito Donald Trump afirmou “não acreditar” nas acusações, qualificadas por Moscou como “indecentes. Mas o republicano parece sozinho em seu próprio feudo, uma vez que a maior parte dos responsáveis do partido não questiona a veracidade das operações russas e pede sanções.

Barack Obama indicou ter sancionado “nove entidades ou indivíduos”, incluindo o GRI e o FSB, os dois serviços de informação russos, e de empresas que forneceram “material de apoio” às operações informáticas do GRI.

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