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Iraque/Mossul

Iraque lança segunda fase da ofensiva contra grupo EI em Mossul

As forças iraquianas lançaram nesta quinta-feira (29) a segunda fase da ofensiva para reconquistar a parte oriental de Mossul, nas mãos do grupo extremista Estado Islâmico (EI) há quase dois anos.

Exército iraquiano ataca posições do grupo Estado Islâmico em Mosul (8/12/2016).
Exército iraquiano ataca posições do grupo Estado Islâmico em Mosul (8/12/2016). REUTERS/Alaa Al-Marjani
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Desde o início da ofensiva contra Mossul, no dia 17 de outubro, as forças de elite reconquistaram vários bairros do leste da cidade, se aproximando da margem oriental do rio Tigre, que divide a cidade em dois.

Mas os extremistas do grupo Estado Islâmico continuam ocupando a totalidade dos bairros da margem ocidental do Tigre. "Foi lançada a segunda fase para liberar a parte oriental de Mossul", disse à AFP o tenente-general Abdelghani al Asadi, do Comando Antiterrorista Iraquiano (CTS), força de elite do exército.

Simultaneamente, os soldados iraquianos avançam nas frentes norte e sul, fora da cidade de Mossul, segunda do Iraque e último reduto do grupo EI, que havia se apoderado dela em junho de 2014.

Ao norte, fora de Mossul, o exército "libertou os vilarejos de Al-Sada e Al-Tawila", explicou o general Abdul Amir Yarallah, comandante da ofensiva.

Retirada no oeste

Em Mossul, "a linha de defesa inimiga foi rompida e os corpos de combatentes do Daesh (acrônimo para o grupo EI em árabe) estão espalhados pelas ruas dos bairros de Al-Salam, Al-Intisad, Al-Wahda, Al-Falestine e Al-Quds", indicou o general Raed Shaker Jawdat, chefe da polícia iraquiana.

O oficial explicou que drones da polícia "observam" os combatentes do grupo EI que retrocedem na margem direita do rio Tigre, na parte ocidental da cidade, utilizando uma ponte de pedestres fortemente danificada pelo conflito.

Essa nova fase pretende dar novo impulso à ofensiva, paralisada há cerca de duas semanas. Exausto por dois meses de intensos combates, o exército decidiu "rever os planos de batalha" e fazer uma pausa "para reduzir as perdas", explicou o primeiro-ministro Haider al-Abadi na semana passada.

Os combates são particularmente difíceis por se tratar de um cenário urbano em meio a civis. Além disso, os extremistas recorrem não apenas à artilharia mas também a bombardeios.

Segundo Abadi, o exército foi alvo "900 vezes" de carros-bombas lançados nas ruas de Mossul desde 17 de outubro.

(com informações da AFP)
 

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