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Terrorismo

Líder do EI pede que jihadistas resistam em Mossul

O líder do grupo Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, fez um apelo nesta quinta-feira (2) para que suas tropas não desistam de lutar por Mossul, reduto jihadista no norte do Iraque. A mensagem de áudio divulgada pela internet é a primeira deste ano atribuída ao chefe dos extremistas.

O líder do grupo Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, durante declaração pública em Mossul, em 2014.
O líder do grupo Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, durante declaração pública em Mossul, em 2014. REUTERS/Social Media Website via Reuters TV
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Na gravação, Al-Baghdadi pede para os combatentes não se renderem - uma atitude, que segundo o líder dos jihadistas, seria "uma vergonha". "Não se retirem. Manter-se firme com honra é mil vezes mais fácil do que se retirar com vergonha", diz a voz. O áudio foi divulgado pela Al-Furqan Media, uma agência afiliada ao EI.

"A todo o povo de Nínive, especialmente os combatentes, eu digo que não demonstrem fraqueza na hora de enfrentar o inimigo", reiterou Al-Baghdadi, referindo-se à província que tem Mossul como capital.

As aparições do líder são raríssimas e pouco se sabe sobre sua identidade ou seu paradeiro. Uma das mais emblemáticas aconteceu em junho de 2014, poucos dias depois de os extremistas terem assumido o controle de várias regiões no Iraque. Na ocasião, Al-Baghdadi fez uma de suas poucas declarações públicas em Mossul e anunciou a criação do califado, ou o "Estado" islâmico, que engloba territórios do Iraque e da Síria.

Grupo EI perde terreno em Mossul

Estima-se que o grupo Estado Islâmico conte com entre 3 mil e 5 mil homens em Mossul. Desde o ano passado, o califado foi perdendo terreno e, esta semana, as forças iraquianas chegaram a Mossul para retomá-la das mãos dos jihadistas. Há três semanas, a cidade é alvo de uma vasta ofensiva das forças iraquianas, apoiada pelos bombardeios da coalizão internacional.

A grande preocupação é com os civis, que estão no meio do fogo cruzado. Pelo menos 1 milhão de pessoas , sendo 600 mil crianças, estão em áreas de combate. Segundo a Organização Mundial para Migrações, 20 mil pessoas já foram retiradas de Mossul.

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