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EUA vão desmontar bombas lançadas no Laos durante a Guerra do Vietnã

Os Estados Unidos anunciaram que vão alocar U$ 90 milhões para desmontar milhares de bombas lançadas pelas forças americanas no Laos durante a guerra do Vietnã. Os restos de munição já mataram 20 mil pessoas nos últimos anos.

O presidente dos EUA, Barack Obama, foi recebido pelo presidente do Laos, Bounnhang Vorachith, em Vientiane
O presidente dos EUA, Barack Obama, foi recebido pelo presidente do Laos, Bounnhang Vorachith, em Vientiane REUTERS/Jorge Silva
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Um terço das 270 milhões de bombas de fragmentação lançadas pela aviação americana, entre 1964 e 1973, não explodiu até hoje. O anúncio foi feito durante a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

O Laos é o país do mundo onde caíram mais bombas por habitante, quando a guerra no vizinho Vietnã atingiu seu território entre 1964 e 1973.

Washington buscava cortar as vias de abastecimento dos combatentes do Vietnã do Norte.

Obama é o primeiro presidente norte-americano a visitar o Laos, país descrito como uma sucursal da China, que desenvolve vários projetos econômicos, de cassinos até minas.

Provocações da Coreia do Norte

No encontro, o presidente Barack Obama disse que as provocações da Coreia do Norte só irão isolar ainda mais o regime comunista.

O dirigente norte-coreano Kim Jong-Un convocou nesta terça-feira as forças armadas de seu país a reforçar o programa nuclear, depois de considerar "perfeitos" os três disparos de mísseis realizados ontem no mar da China oriental.

O Conselho de Segurança da ONU deve se pronunciar nesta terça sobre os testes, proibidos pelas Nações Unidas.

Cancelamento de reunião

Obama cancelou uma reunião que teria com o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, depois de ter sido grosseiramente insultado pelo líder filipino, que o chamou de "filho da p..." na segunda-feira.

"Você deve ser respeitoso. Não deve fazer perguntas ou declarações. Filho da p..., vou xingá-lo no fórum", declarou Duterte em referência a possíveis questionamentos sobre a violação dos direitos humanos no seu país, antes de voar para o Laos para participar na cúpula. "Vamos chafurdar na lama como porcos se fizer isso comigo", acrescentou.

Números oficiais divulgados no domingo mostram que, desde que Duterte assumiu o poder, cerca de 2.400 pessoas foram mortas em operações da polícia antidrogas.

Falando a respeito à margem da reunião do G20 na China, Obama disse que Washington reconhece que as drogas são um problema significativo para as Filipinas, mas insistiu que isso não impede que se tenha preocupações com a maneira como a nova administração filipina está lidando com a questão.

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