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Síria/guerra

Tropas curdas e árabes bloqueiam rota de abastecimento do grupo Estado Islâmico

Combatentes do grupo Força Democrática Síria, apoiados pelas tropas americanas, conseguiram bloquear a principal rota de abastecimento do grupo Estado Islâmico entre a Síria e a Turquia nesta sexta-feira (10), situada em Minbej, no norte sírio.

Forças Democráticas sírias tomam Minjeb depois de dez dias de ofensiva
Forças Democráticas sírias tomam Minjeb depois de dez dias de ofensiva REUTERS/Rodi Said
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“Os terroristas do grupo Estado Islâmico estão totalmente cercados”, disse o representante da coalizão americana contra os jihadistas, Brett McGurk. Segundo ele, a cidade é um ponto estratégico para a organização de ações dos jihadistas na Europa. “Todos os extremistas que participaram dos ataques em Paris e em Bruxelas passaram por Minbej”, disse.

Minbej é um ponto de passagem de homens, armas e dinheiro entre a Turquia e Raqa, reduto do grupo terrorista, no norte da Síria.  O grupo Estado Islâmico ainda controla uma faixa entre as duas fronteiras e estradas secundárias que ligam a Síria à Turquia, mas elas são perigosas e de difícil acesso. Desde o início da ofensiva dos combatentes curdos, no dia 31 de maio, foram cortadas os acessos às cidades de Jarablos, Raqa, Al-Bab e al-Raï, todas importantes pontos de abastecimento.

As batalhas, que deixaram mais de 218 mortos em 79 cidades - a maioria combatentes- vêm enfraquecendo o grupo Estado Islâmico, alvo de diversas ofensivas na Síria. Mas os jihadistas ainda têm estrutura para cometer novos atentados e a ameaça de um novo ataque ainda persiste em diversos países da Europa, como a França.

Ajuda humanitária

A ONU anunciou nesta sexta-feira que conseguiu entregar ajuda humanitária em Duma, cidade tomada pelas forças do regime de Bashar al-Assad. Trinta e nove caminhões puderam entrar na área, levando comida e medicamentos.

Pela primeira vez desde 2012, um comboio de ajuda humanitária também entrou em Daraya, no sudoeste de Damasco. Mas os produtos não puderam ser distribuídos por conta dos bombardeios das tropas de Assad, que continuam intensos na região. O chanceler francês, Jean Marc Ayrault, denunciou sua indignação e a “duplicidade” do regime de Bashar al-Assad.
 

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