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G7/Japão

G7 abre cúpula no Japão em torno de terrorismo, imigração e crise econômica

Começou nesta quinta-feira (26), em Ise-Shima, balneário situado no centro do Japão, a Cúpula dos chefes de Estado e de Governo do G7 - grupo formado pelos países mais industrializados e desenvolvidos do mundo. Na pauta, luta contre o terrorismo, crise econômica, imigração e o conflito regional sobre águas territoriais.

Foto oficial da abertura do encontro do G7 no Japão, com os líderes das 7 mais avançadas economias do mundo.
Foto oficial da abertura do encontro do G7 no Japão, com os líderes das 7 mais avançadas economias do mundo. EUTERS/Pool JAPAN OUT
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Durante dois dias (26 e 27), os líderes dos Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Alemanha, Canadá e Japão, vão tentar debater os principais temas da atualidade e realizar reuniões bilaterais. Antes de mergulhar nas crises, os dirigentes visitaram o templo Ise-Jingu, local sagrado que simboliza a "alma do arquipélago", ou seja, a alma do Japão. Depois deste lado espiritual, teve a vez da tecnologia; os japoneses fizeram uma demonstração dos seus últimos lançamentos de automóveis "limpos", que menos agridem o meio-ambiente e emitem menos gás carbônico na atmosfera.

G7 e a economia mundial

A desaceleração da economia global é um dos desafios que os líderes têm que encarar: "O presidente Obama e eu reconhecemos que o G7 deve procurar um crescimento mundial, durável e forte", declarou o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe. Mas mesmo se o grupo reconhece que é preciso achar um equilíbrio entre política monetária, política orçamentária e reformas estruturais, as divisões sobre a forma desse equilíbrio acontecer impedem o avanço na questão e não é neste encontro que deve haver algum avanço relevante.

Japão e Itália almejam um aumento das despesas orçamentárias, ao contrário da Alemanha e Reino Unido, que exigem mais reformas estruturais. O referendo sobre uma saída da Grã-Bretanha da União Europeia também preocupa os membros do G7. Ainda no capítulo econômico, a luta contra o financiamento do terrorismo também deve ser discutida, ao lado do combate aos extremistas.

Crise mundial dos imigrantes

Em 2015, cerca de 1,3 milhões de imigrantes pediram asilo à União Europeia, dos quais 1/3 à Alemanha. O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, pediu ao G7 que reconheça o problema como uma crise mundial que recai sobre os ombros do bloco europeu.

O conflito entre Japão e China também deve ser discutido, apesar dos países não envolvidos manterem a posição comum de que as duas nações devem negociar de forma diplomática.

Tóquio e Pequim disputam a soberania de águas territoriais no mar da China oriental. O Japão também reivindica a posse de quase todo o mar da parte meridional da China, onde foram construídas ilhas artificiais, iniciativa criticada pelo Vietnã e Filipinas.

 

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