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EUA/terrorismo

EUA e gigantes da Internet lutam contra grupo EI na rede

O governo americano e as grandes empresas de Internet vêm multiplicando os esforços para neutralizar a propaganda do grupo Estado Islâmico nas redes sociais e na Internet. Mas os resultados, por enquanto, são difíceis de serem avaliados, segundo o Pentágono.

Bandeira do grupo Estado Islâmico.
Bandeira do grupo Estado Islâmico. REUTERS/Ali Hashisho
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Não é de hoje que os extremistas utilizam a rede para recrutar novos combatentes para o “califado” no Iraque na Síria, ou incitar radicais a cometerem ataques suicidas no mundo todo. Para encarar o problema, a administração americana conta com o apoio das maiores redes sociais, que vêm fechando as contas utilizadas pelo jihadistas.

O Twitter já apagou mais de 200 mil contas, os moderadores de Facebook estão “caçando” os aliciadores terroristas e a rede You Tube também já apagou milhares de vídeos. Esses dados foram divulgados durante um seminário ocorrido neste sábado, intitulado “ Acabar com a marca EI”.

Nova tática

O governo americano e o departamento de contra propaganda do Departamento do Estado mudaram de estratégia para atingir o grupo, segundo Lisa Monaco, representante do governo americano. “Não vamos mais divulgar mensagens com a marca do governo. Queremos pessoas independentes, para gerar alcance junto à sociedade civil”, declarou.

As forças americanas no Oriente Médio também contam com um grande contigente militar dedicado às ações on-line, dedicado ao combate das “mentiras e enganações” do EI, disse o major Adrian Rankine-Galloway, porta-voz do Pentágono. "O trabalho tem dado resultado. Há cinco vezes mais mensagens nas redes sociais contra o grupo que a favor”, afirma. A queda do volume de propaganda dos extremistas caiu cerca de 40%, que agora se dirigem para redes menos conhecidas, como Telegram.

FBI é menos otimista

A diretora da empresa SITE, Rita Katz, que monitora a atividade jihadista, é mais pessimista. Segundo ela, as publicações do grupo na Internet dobraram em relação ao ano passado, e podem ser carregadas sem dificuldade nas redes sociais, inclusive Twitter e Facebook. O grupo, diz, continua a recrutar novos aliados em todo o mundo.

O diretor do FBI James Comey também é prudente. Para ele, há uma queda no número de candidatos ao Jihad nos Estados Unidos, que deixam o território. Mas a capacidade do grupo de motivar e inspirar almas perdidas é a mesma”, declara.

 

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