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Coreia do Norte

Em resposta a sanções, Coreia do Norte dispara mísseis no mar do Japão

A Coreia do Norte lançou pelo menos seis mísseis e obuses de curta distância, de até 150 quilômetros, nesta quinta-feira (3) no mar do Japão, após o Conselho de Segurança da ONU endurecer as sanções internacionais contra o regime de Pyongyang. A informação foi divulgada pelo ministério a Defesa sul-coreano.

Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta quarta-feira (2) novas sanções contra o regime norte-coreano, em represália aos últimos testes nucleares e balísticos do país.
Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta quarta-feira (2) novas sanções contra o regime norte-coreano, em represália aos últimos testes nucleares e balísticos do país. Brendan McDermid/Reuters
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O porta-voz do Ministério sul-coreano da Defesa, Moon Sang-gyun, revelou que o Seul segue tentando determinar se foram lançados foguetes ou mísseis de curto alcance. "A Coreia do Sul acompanha qualquer movimento suplementar que o Norte possa fazer", acrescentou o porta-voz.

Esta foi a reação da Coreia do Norte à aprovação, nesta quarta-feira (2), pelo Conselho de Segurança da ONU, de novas duras sanções contra o regime norte-coreano, em represália aos últimos testes nucleares e balísticos do país.

O texto impõe mais restrições às exportações norte-coreanas para limitar a capacidade do país de financiar suas atividades militares.

Os países membros da ONU também deverão inspecionar todas as mercadorias que têm como origem ou destino a Coreia do Norte. Navios com cargas ilegais rumo ao regime comunista serão proibidos de atracar em portos espalhados pelo mundo.

Além disso, a lista de pessoas e entidades punidas pelo envolvimento com o programa nuclear norte-coreano foi ampliada.

Medida foi adotada por unanimidade

A resolução, apresentada pelos Estados Unidos, foi adotada por unanimidade, inclusive pela China, aliada do regime norte-coreano.

O presidente americano, Barack Obama, considerou a decisão como uma "resposta firme, unida e apropriada" ao teste nuclear - o quarto desde 2006 - e a outro de míssil realizados em 6 de janeiro e 7 de fevereiro, respectivamente, em violação às resoluções da ONU.

"A comunidade internacional, que se expressou com uma só voz, enviou a Pyongyang uma mensagem simples: a Coreia do Norte deve abandonar estes perigosos programas e escolher um caminho melhor para seu povo", acrescentou Obama.

Estas sanções "estão entre as mais duas já adotadas contra um país", destacou o embaixador britânico, Matthew Rycroft.

O embaixador chinês, Liu Jieyi, estimou que a resolução deve ser "um ponto de partida" para retomar as negociações sobre o desmantelamento do programa nuclear norte-coreano, atualmente em ponto morto.

(Com informações da AFP)

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