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França e EUA mataram 22 mil jihadistas do grupo EI em um ano e meio

"O objetivo da coalizão internacional no Iraque e na Síria é enfraquecer profundamente o grupo Estado Islâmico", declarou o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, durante o Forum Econômico Mundial, em Davos. Os jihadistas já perderam uma parte do território que controlavam nos dois países. 

Soldado sírio observa jihadista do grupo Estado Islâmico morto em uma ofensiva em janeiro de 2016.
Soldado sírio observa jihadista do grupo Estado Islâmico morto em uma ofensiva em janeiro de 2016. Reuters
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Os ataques da coalizão dirigida pelos Estados Unidos vêm afetando o grupo que, segundo John Kerry, perdeu 40% do território que controlava no Iraque e entre 20% e 30% no total, incluindo Iraque e Síria. Pela primeira vez a coalizão divulga uma estimativa de jihadistas mortos desde o início das operações: 22 mil homens, segundo o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian.

Para o coordenador da União Europeia para o antiterrorismo, Gilles de Kerchove, as derrotas dos jihadistas pela coalizão podem levar alguns de seus dirigentes a se instalar na Líbia, país onde não há bombardeios aéreos nem um governo operacional e vive mergulhado no caos desde a queda de Kadafi, em 2011.

Iniciadas em 2014, as ofensivas da coalizão se intensificaram depois dos atentados de Paris, em novembro passado, que deixaram 130 mortos e cerca de 300 feridos. Os alvos principais são as bases petrolíferas, cujo tráfico é uma das principais fontes de financiamento do grupo. Para Le Drian, os recursos dos terroristas diminuiram, a ponto deles terem cortado os salários dos jihadistas pela metade. "Mesmo assim, precisamos ser prudentes, eles fazem operações de resistência aqui e ali, infiltrados no meio das populações, observou o ministro.

Grupo EI é formado por 35.000 jihadistas

As recentes ofensivas aéreas causaram as primeiras retiradas dos inimigos em Kobane, na Síria, e Sinjar e recentemente Ramadi, no Iraque. Mas apesar deste cenário, eles continuam a recrutar combatentes e hoje dispõesm de 35 mil jihadistas, dos quais 12 mil são estrangeiros.

Acelerar o ritmo dos ataques. Este foi o objetivo fixado pelo presidente francês François Hollande, no dia seguinte a uma reunião, em Paris, dos ministros da Defesa dos sete principais países da coalizão contra os jihadistas.Os ministros reafirmaram sua estratégia de liberar as cidades de Raqa, na Síria, e Mossul, no Iraque, por serem as bases dos centros de comando do grupo Estado Islâmico, e pretendem apoiar as forças árabes e turcas que combatem o grupo em terra.

As forças especiais americanas também estão presentes nos dois países.

 

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