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"O aumento do antissemitismo é mundial", diz Lucia Wasserman

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A advogada Lucia Wasserman, diretora do Centro Cultural Brasileiro em Tel Aviv, comenta o impacto dos recentes ataques contra judeus no sul da França sobre a prática religiosa da comunidade. Depois que um adolescente atacou um professor judeu em Marselha com um facão porque ele estava usando o quipá ou solidéu - o presidente do Consistório Judaico da cidade, Zvi Ammar, pediu que os membros de sua comunidade deixem de usá-lo por razões de segurança.Lucia Wasserman afirma que nunca imaginou que os judeus da França, país que ela sempre admirou como sua pátria cultural, regido pelo lema "Liberdade, Igualdade, Fraternidade", voltassem a ser ameaçados. "Para nós todos, é uma triste ocorrência o que está passando na França". Lucia compara a situação de hoje com a Segunda Guerra Mundial, mas lembra que naquela época os judeus não tinham para onde fugir. "Hoje eles não têm outra alternativa senão começar a pensar em deixar a França, onde estavam totalmente integrados", ela diz, considerando que hoje, no Brasil, os judeus estão tranquilos, mas alguns países na América Latina já registram antissemitismo, assim como em outros países da Europa como a Suécia, por exemplo. "O aumento do antissemitismo é mundial", conclui Lucia Wasserman. 

A advogada Lucia Wasserman, do Centro Cultural Brasileiro em Tel Aviv
A advogada Lucia Wasserman, do Centro Cultural Brasileiro em Tel Aviv DR
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