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Chegada de 2016 é celebrada pelo mundo

Entre medidas reforçadas de segurança em alguns países e fogos de artifício gigantescos em outros, o mundo celebrou a chegada de 2016. Se no Rio de Janeiro o Ano Novo começa cheio de expectativas com a realização dos Jogos Olímpicos, em Paris, turistas e parisienses tiveram que se contentar com um festa restrita por causa da ameaça terrorista.

Apesar do cancelamento da festa da virada na Praça Vermelha, Moscou também teve fogos de artifício para celebrar a chegada de 2016.
Apesar do cancelamento da festa da virada na Praça Vermelha, Moscou também teve fogos de artifício para celebrar a chegada de 2016. REUTERS/Tatyana Makeyeva
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Os moradores das ilhas de Kiribati e Samoa inauguraram o ano de 2016, seguidos do arquipélago neozelandês de Chatham. Um pouco mais tarde, às 9h de quinta-feira pelo horário de Brasília, foi a vez dos habitantes de Fiji, Tonga e do restante da Nova Zelândia celebrar a virada.

Na Austrália, milhares de pessoas se reuniram diante da baía de Sydney para acompanhar os fogos de artifício que iluminaram a ópera da cidade. O espetáculo começou às 21h (7h de Brasília) e a cidade investiu AU$ 7 milhões (R$ 20 milhões) para 12 minutos de espetáculo. Segundo a prefeitura, 2,4 mil fogos foram usados.

Em Bagcoc, Hong Kong, Manila ou Tóquio a virada foi festejada sem incidentes. Já em Dubai, o céu foi iluminado por fogos de artifício, apesar do gigantesco incêndio que atingiu um hotel de luxo poucas horas antes de meia-noite.

Europeus em alerta

Em Paris, muito diferente do ano passado, quando a prefeitura reservou três horas às festividades no Champs-Elysées, com direito a fogos de artifício, desta vez, as autoridades preferiram fechar a famosa avenida menos de duas horas e, no lugar dos rojões, realizar projeções no Arco do Triunfo. Cerca de 11 mil agentes – entre policiais, militares, bombeiros – contra 9.000 em 2014, foram mobilizados na capital francesa e seus arredores neste que é o primeiro grande evento popular desde os atentados de novembro na cidade. “Depois do que a nossa cidade viveu, é preciso enviar um sinal para o mundo. Paris está de pé", declarou a prefeita Anne Hidalgo.

“É melhor não arriscar", explicou, por sua vez, o prefeito de Bruxelas, Yvan Mayeur, que decidiu cancelar os fogos de artifício previstos para o centro da cidade. As festividades também foram anuladas na Praça Vermelha, em Moscou.

Em Madri, onde um dispositivo de segurança sem precedentes foi anunciado, a polícia limitou a 25.000 o número de pessoas com permissão a ir para a Puerta del Sol, enquanto em Londres cerca de 3.000 policiais foram mobilizados para os fogos de artifício nas margens do Tâmisa. A polícia londrina aumentou o número de oficiais munidos de armas de fogo para fazer a segurança durante as comemorações do Ano Novo na cidade, mesmo se nenhuma ameaça terrorista concreta foi registrada.

Desde o ano passado, as autoridades britânicas exigem que o público compre ingressos com antecedência para o show pirotécnico, numa tentativa de conter a multidão. Cada pessoa deve pagar £10 (cerca de R$ 58) para acompanhar o espetáculo.

Virada diante das pirâmides do Egito

No Cairo, onde as autoridades tentam desesperadamente atrair de volta os turistas, as principais celebrações este ano são realizadas em frente às pirâmides, com muitos artistas convidados. Já na vizinha Faixa de Gaza, o Hamas proibiu as celebrações do Ano Novo em locais públicos, argumentando uma ofensa aos "valores e tradições religiosas".

Em Nova York, um milhão de pessoas eram esperadas, com um importante dispositivo de segurança, na Times Square. E, por fim, dois milhões de pessoas devem festejar na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para iniciar um 2016 cheio de expectativas com a realização dos Jogos Olímpicos, que começam em agosto.
 

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