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Israel/Palestinos

Mais dois palestinos morrem após ferirem soldados israelenses

Dois palestinos morreram nesta sexta-feira (27) baleados depois de lançarem seus carros contra militares na Cisjordânia. Com os novos ataques, aumenta o número de vítimas de uma onda de violência que não dá sinais de trégua, apesar dos apelos da comunidade internacional para as duas partes do conflito adotarem medidas para pôr fim à escalada de violência.

Dois ataques com carros de palestinos deixaram sete soldados israelenses feridos nesta sexta-feira, 27 de novembro.
Dois ataques com carros de palestinos deixaram sete soldados israelenses feridos nesta sexta-feira, 27 de novembro. AFP PHOTO / HAZEM BADER
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Pela manhã, um palestino jogou seu carro contra soldados israelenses posicionados em uma parada de ônibus perto da colônia de Kfar Adoumin, na região nordeste de Jerusalém, na Cisjordânia ocupada. Dois soldados ficaram levemente feridos e foram levados conscientes a um hospital de Jerusalém, segundo fontes médicas.

De acordo com a polícia israelense, o palestino, identificado como Fadi Khassib, deixou o carro e saiu correndo, mas foi abatido por um civil. Ele era de Ramalah e seu irmão havia sido abatido no domingo (22), depois de também lançar um carro contra um grupo de israelenses e, na sequência, tentar apunhalá-los.

Horas mais tarde, outro palestino, Omar Zaatik, de 20 anos, foi morto depois de lançar seu carro contra um grupo de cinco militares israelenses em Beit Oummar, próximo de Hebron, sul da Cisjordânia. Desde o início da semana, dez palestinos e um soldado israelense morreram.

Balanço

Desde o dia 1° de outubro, 98 palestinos e um árabe-israelense foram mortos em incidentes com civis e soldados israelenses, seja com lançamento de pedras, ataques com facas, armas de fogo ou lançando carros contra soldados. Os ataques deixaram 17 mortos do lado israelense, além de um americano e um eritreu, de acordo com um balanço feito pela AFP.

A comunidade internacional tem multiplicado os apelos para que as duas partes do conflito adotem medidas para pôr fim à onda de violência. No entanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou medidas que arriscam acirrar ainda mais as tensões.

Entre elas, estão o reforço no controle de veículos palestinos e a separação de estradas para que os 2,8 milhões de palestinos não façam os mesmos trajetos dos cerca de 400 mil israelenses que vivem na Cisjordânia. O governo também decidiu suspender a autorização de trabalho em Israel para familiares de autores de ataques.

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