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Após desastre aéreo, polícia do Cairo mata chefe do braço egípcio do Estado Islâmico

A polícia do Egito matou nesta segunda-feira (9) um dos principais dirigentes do braço egípcio do Estado Islâmico (EI) na cidade do Cairo. O grupo reivindicou ter derrubado o avião russo no Sinai no dia 31 de outubro, causando a morte de 224 pessoas.

Polícia abre o caminho para ambulâncias que transportam os corpos dos passageiros do avião russo que caiu no Sinai no dia 31 de outubro de 2015.
Polícia abre o caminho para ambulâncias que transportam os corpos dos passageiros do avião russo que caiu no Sinai no dia 31 de outubro de 2015. REUTERS/Asmaa Waguih
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As investigações convergem para um provável atentado, provocado pela explosão de uma bomba introduzida no bagageiro do avião. No entanto, o governo egípcio voltou a declarar que ainda é cedo para tirar qualquer conclusão sobre as investigações. O desastre aéreo é um duro golpe para o turismo egípcio, que já sofre com anos de instabilidade, desde a queda do regime de Hosni Mubarak em 2011.

O rebelde Ashraf Ali Ali Hasanein al Gharabli, considerado um dos terroristas mais perigosos da facção local do EI, morreu em um tiroteio quando a polícia tentava prendê-lo na capital egípcia. Hasanein era um dos membros mais procurados da facção egípcia do EI, a Província do Sinai do Estado Islâmico, que antes se chamava Ansar Beit al-Maqdess.

Além de organizar atentados contra as forças de segurança, Hasanein era acusado pela polícia de ter ordenado a decapitação do croata Tomislav Salopek, sequestrado perto do Cairo, e de ser responsável pela morte de um funcionário americano de uma companhia petroleira.

Governo reforça a segurança nas praias do Mar Vermelho

Nove dias após a tragédia com o Airbus da companhia russa Metrojet, o governo egípcio também reforçou nesta segunda-feira a segurança em Sharm El-Sheikh, famoso balneário de onde partiu o avião. A segurança foi reforçada na entrada do aeroporto, onde todos os veículos são cuidadosamente revistados. Nas praias da região, hoje havia mais policiais do que banhistas.

Turistas russos e britânicos continuam abandonando Sharm El-Sheikh em aviões fretados por Moscou e Londres. A Rússia anunciou que 25 mil de seus cidadãos já foram repatriados, dos cerca de 80 mil turistas russos identificados na região. Por sua vez, Londres garantiu que já recuperou 5 mil dos quase 20 mil turistas britânicos presentes no Mar Vermelho depois da tragédia.

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