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Israel/palestinos

Quatro palestinos morrem depois de ataques a israelenses

Pelos menos quatro palestinos - três homens e uma mulher - morreram neste sábado (17) depois de esfaquearem israelenses em Jerusalém Oriental e Hebron, na Cisjordânia. Organizações promoveram manifestação em Jerusalém para pedir o fio da violência.

Policiais israelenses conferem o corpo de um palestino morto depois de tentar atacar um militar israelense neste sábado, em Jerusalém.
Policiais israelenses conferem o corpo de um palestino morto depois de tentar atacar um militar israelense neste sábado, em Jerusalém. Foto: Reuters
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Três ataques aconteceram no sul da Cisjordânia, na região de Hebron onde vivem 500 colonos protegidos pelo exército israelense. Incitados por jovens palestinos, entre eles dois adolescentes, os ataques visaram dois militares e um colono.

Na noite deste sábado um palestino de 16 anos foi baleado depois de uma tentativa de atacar com faca um soldado israelense em Hebron. O hospital de Jerusalém indicou que um "terrorista palestino chegou sem vida ao local", mas sem dar maiores detalhes que confirmasse a identidade do jovem nem se ele era o suspeito de tentar agredir o militar.

O primeiro ataque em Hebron aconteceu pela manhã. Um palestino de 18 anos foi morto a tiros por um colono israelense que reagiu ao sofrer um ataque do jovem que tentou esfaqueá-lo. Horas depois, segundo relatos da imprensa palestina, uma adolescente de 16 anos foi morta por um soldado israelense que ficou levemente ferido após ser atacado com faca.

Porte de armas mais liberado

Confrontos entre soldados israelenses e palestinos foram registrados durante a tarde na região de Hebron. Onze palestinos ficaram feridos por tiros de bala de borracha ou por balas reais, segundo os serviços de socorro palestinos. Na parte oriental de Jerusalém, um palestino atacou um policial que pediu sua carteira de identidade. Ele foi morto por tiros disparados por outros policiais.

Desde o início da onda de violência, em 1° de outubro, pelo menos 40 palestinos e sete israelenses morreram.Diante da escalada de violência, o governo israelense reforçou a segurança principalmente em Jerusalém com o envio de soldados. As leis de porte de arma também foram mais relaxadas.

Na noite deste sábado, cerca de 2.000 manifestantes se reuniram no centro de Jerusalém, atendendo a um pedido de organização de esquerda israelenses, para divulgar a mensagem: "judeus e árabes rejeitam ser inimigos".

MIlitantes de esquerda fazem manidestação pela paz entre israelenses e palestinos, neste sábado, em Jerusalém.
MIlitantes de esquerda fazem manidestação pela paz entre israelenses e palestinos, neste sábado, em Jerusalém. Foto: Reuters

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