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Rússia/Síria

Ataque aéreo russo destrói posto de comando do grupo EI na Síria

Os bombardeios russos destruíram um posto de comando do grupo Estado Islâmico (EI) perto de Raqa, reduto do movimento jihadista no nordeste da Síria, informou neste sábado (3) o ministério da Defesa russo. Um bunker subterrâneo também foi destruído nos ataques realizados nas últimas 24 horas pelos aviões russos no país.

Imagem fornecida pelo ministério da Defesa russo, indicando o local de um ataque aéreo, realizado na quarta-feira (30).
Imagem fornecida pelo ministério da Defesa russo, indicando o local de um ataque aéreo, realizado na quarta-feira (30). REUTERS/Ministry of Defence of the Russian Federation/Handout
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"Nas últimas 24 horas, os aviões SU-34 e SU-24M realizaram mais de 20 saídas aéreas contra nove instalações do Estado Islâmico", afirmou o comunicado do ministério da Defesa. Segundo ele, o posto de comando na região de Raqa e o bunker subterrâneo, usado como armazém de explosivos, foram totalmente destruídos.

Os ataques russos desta sexta-feira (2) "se estenderam até os subúrbios do oeste da cidade de Raqa e à região do aeroporto militar de Tabqa, ao sudoeste, matando pelo menos 12 jihadistas", segundo a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

A Rússia deu continuidade ontem aos bombardeios Os aviões russos visaram pela primeira vez na quinta-feira (1) a província de Raqa, considerada a "capital" do grupo jihadista.

Alvos ambíguos

Na noite de ontem, Moscou indicou que realizou novos ataques na província de Idleb, no noroeste do Afeganistão, destruindo um armazém de munições e um campo de treinamento do grupo EI.

Mas segundo o OSDH, o grupo jihadista não está presente em Idleb, levantando novas questões sobre a estratégia russa na Síria. Os bombardeios russos na Síria começaram na quarta-feira (30). Eles visaram alvos em Homs (no centro do país), e também "posições militares e centros de comando do Exército da Conquista”, uma coalizão integrada pelo braço sírio da Al-Qaeda, em Idleb.

A Rússia, que realiza sua primeira grande intervenção militar fora do ex-bloco soviético desde a invasão do Afeganistão em 1979, afirma lutar contra o EI e "todos os outros grupos terroristas" na Síria. Mas os Estados Unidos e os outros integrantes da coalizão internacional que lutam contra o grupo EI acusam Moscou de atacar, principalmente, os opositores de seu aliado, o presidente sírio Bashar Al-Assad.

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