Tragédia com submarino nuclear russo completa 15 anos
O grave acidente aconteceu em 2002, durante um exercício militar no Mar de Barents, ao norte da Rússia. O submarino Kursk, também conhecido como K-141, simulava um ataque a um grupo de porta-aviões quando um torpedo, que deveria ser lançado, explodiu na própria embarcação.
Publicado em:
Atos em homenagem às vítimas da tragédia acontecem, nesta quarta-feira (12), na catedral de São Nicolas dos Marinheiros, em São Petersburgo.
Durante os dias que se seguiram ao acidente, o mundo acompanhou atentamente a operação de resgate dos militares, na esperança de que fossem encontrados sobreviventes. Mas investigações posteriores mostraram que o equipamento de salvamento do Kursk estava inacessível à tripulação, o que levou à morte trágica dos 118 marinheiros à bordo.
O Kursk ficou a 108 metros de profundidade até 2001, quando os restos da embarcação foram resgatados. O submarino, que tinha pouco menos de seis anos de uso, era um dos mais modernos da frota russa, tinha as dimensões de um estádio de futebol e a altura de um prédio de oito andares.
Homenagem polêmica
Em maio deste ano, um estúdio polonês lançou o teaser de um game sobre o desastre de 12 agosto do ano 2000. O comunicado de imprensa do estúdio dizia que o jogo era sobre "aventura e sobrevivência", baseado na tragédia do Kursk.
O teaser causou revolta na população russa, que se manifestou nas redes sociais pedindo respeito às famílias das vítimas. Mas a polêmica acabou servindo para promover o jogo.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro