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Aviação/Boeing

Autoridades australianas se dizem “cada vez mais convencidas” de ter encontrado o MH370

O chefe do escritório australiano de segurança dos transportes, Martin Dolan, afirmou nesta sexta-feira (31) que está “cada vez mais convencido” de que os destroços encontrados na quarta-feira pertencem mesmo ao voo MH370, desaparecido desde 2014. Segundo ele, uma identificação formal deve ser possível nas próximas 24h.

Polícia francesa inspeciona destroço encontrado na praia de  Saint-André, na Ilha da Reunião.
Polícia francesa inspeciona destroço encontrado na praia de Saint-André, na Ilha da Reunião. REUTERS/Zinfos974/Prisca Bigot
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Luiza Duarte, correspondente da RFI Brasil na Ásia.

Uma parte do que parece ser a asa de uma aeronave e restos de uma mala foram descobertos no território francês da Ilha da Reunião, no Oceano Indico, na quarta-feira. O local fica a 3.700km de distância da principal zona de buscas pelo avião da Malaysia Airlines na Austrália.

Os australianos estão trabalhando em conjunto com as equipes malaia e francesa que realizarão a análise dos objetos na cidade de Toulouse, no sudoeste francês, a partir de amanhã. O avião desapareceu em março de 2014, entre Kuala Lumpur e Pequim. Mais da metade das 239 pessoas que estavam a bordo do MH 370 eram chinesas.

Famílias estão céticas

O ministro australiano dos Transportes, Warren Truss, acredita que, mesmo que seja confirmado que a peça é parte da aeronave, ela será pouco útil para identificar a localização exata do Boeing 777. Como o objeto esteve embaixo d’água desde março de 2014, ele pode ter percorrido uma distância considerável, graças as correntes marítimas. Para ele, a eventual validação da descoberta na ilha da Reunião reforça a ideia de que as equipes procuraram no lugar correto.

Esse pode ser o fim de uma longa espera por respostas para as famílias das 239 pessoas que estavam a bordo do voo da Malaysia Airlines, mas da metade delas chinesas.

Depois de quase um ano e meio de dúvidas, os familiares das vítimas estão céticos diante da possível identificação da aeronave. Muitos deles criticam a companhia aérea e o governo malaio, que lidera a operação internacional de buscas, por problemas de comunicação ao longo do processo.
 

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