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Japão/Solar Impulse 2

Mau tempo obriga Solar Impulse 2 a fazer pouso inesperado no Japão

O avião Solar Impulse 2 teve de fazer um pouso inesperado em um aeroporto de Nagoia, centro do Japão. A aeronave movida a energia solar decolou da China com destino ao Havaí, mas se viu obrigada a interromper o voo por conta de más condições meteorológicas. Os controladores de voo comemoraram e aplaudiram o pouso, que foi transmitido ao vivo a partir do controle da missão em Mônaco.

O avião Solar Impulse 2 toca o solo em Nagoya, no Japão
O avião Solar Impulse 2 toca o solo em Nagoya, no Japão REUTERS/Thomas Peter
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Via Twitter, o piloto do avião, o suíço André Borschberg, se disse decepcionado por não poder prosseguir, mas agradeceu às autoridades japonesas pelo apoio. O copiloto Bertrand Piccard, que se alterna com o colega no comando da aeronave, afirmou que a dupla esperará por condições melhores para seguir viagem.

As condições climáticas ruins foram identificadas a milhares de quilômetros da posição atual do avião, mas não desanimou os pilotos. Borschberg, de 62 anos, postou: "Estou na melhor situação possível. Tenho um avião fantástico e repleto de energia".

Volta ao mundo em 150 dias

O Solar Impulse 2 decolou no domingo (31) às 2H40 (15H40 de sábado pelo horário de Brasília) de Nankin (leste da China) para a quinta e mais perigosa etapa de sua volta ao mundo, na qual o suíço pilotaria sozinho por seis dias e seis noites, com paradas breves, de 20 minutos, para dormir. A primeira perna da aventura, entre Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) e Omã, aconteceu em 9 de março. Depois disso, o avião já fez escalas na Índia, em Mianmar e na China.

A volta ao mundo deve levar, a princípio, cinco meses, com 25 dias de voo efetivo, antes do retorno a Abu Dhabi. De acordo com Piccard "é muito difícil fazer previsões" e não é possível saber quanto tempo o Solar Impulse ficará parado no Japão. "Seria muito perigoso querer atravessar a frente nublada", disse.

O Solar Impulse 2 nunca sobrevoou um oceano ou permaneceu no ar por mais de 24 horas, o que torna essa travessia do Pacífico, de 8.500 km, um desafio tecnológico e uma façanha histórica para a aviação. O voo para o Havaí deve durar quase 130 horas, um recorde para um piloto sozinho no comando da aeronave.
 

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