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Iêmen/Terrorismo

Grupo Estado Islâmico reivindica triplo atentado a mesquitas no Iêmen

Um triplo atentado suicida contra mesquitas da capital iemenita, Sanaa, controlada pelas milícias xiitas huthis, deixou ao menos 142 mortos e mais de 260 feridos nesta sexta-feira (20), segundo fontes médicas. Os ataques foram reivindicados pela organização terrorista Estado Islâmico, em mensagem no Twitter.

Interior de uma das mesquitas atingidas pelo triplo atentado suicida em Sanaa, a capital do Iêmen.
Interior de uma das mesquitas atingidas pelo triplo atentado suicida em Sanaa, a capital do Iêmen. REUTERS/Khaled Abdullah
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Quatro homens-bomba invadiram as mesquitas frequentadas pelos xiitas huthis no horário das orações muçulmanas do meio da tarde. Eles detonaram seus cinturões de explosivos em meio aos fiéis.

No Iêmen, o grupo Estado Islâmico trava uma disputa de influência e territorial contra outra facção extremista, o braço da Al Qaeda da Península Arábica (Aqpa), que controla a região sul do país.

Os jihadistas do EI também reivindicaram o atentado de quarta-feira (18) contra o Museu do Bardo, que deixou 21 mortos na Tunísia, a maioria turistas ocidentais. Analistas estimam que o grupo tem multiplicado as ações terroristas por estar perdendo a batalha no Iraque, após a ofensiva lançada na semana passada pelas forças iraquianas com o apoio do Irã. As tropas iraquianas querem expulsar os rebeldes de Tikrit, para depois recuperar Mossul, as duas maiores cidades do norte do Iraque controladas desde junho do ano passado pelos jihadistas.

Os ataques de hoje em Sanaa são os mais sangrentos desde que as milícias xiitas huthis, originárias do norte, tomaram o controle da capital em setembro do ano passado. Elas combatem tanto o regime do atual presidente, Abd Rabbo Mansour Hadi, quanto os radicais do Aqpa, mas enfrentam visivelmente dificuldades para consolidar seu poder na capital.

O clima de insegurança e violência atinge outras cidades iemenitas. Ontem, em Aden, foram registrados combates entre forças fiéis ao presidente Hadi e unidades rebeldes do exército que se aliaram às milícias huthis.

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