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Ucrânia/Cessar-Fogo

Kiev pede reação ocidental contra Moscou após fracasso de trégua

As autoridades ucranianas pediram nesta terça-feira (17) uma resposta “severa” dos ocidentais contra Moscou diante do fracasso do cessar-fogo no leste da Ucrânia. A cidade estratégica de Debaltseve está parcialmente ocupada pelos rebeldes e os combates continuam entre as forças de Kiev e os separatistas pró-russos, apesar da trégua em vigor desde domingo. O Conselho de segurança das Nações Unidas pediu o fim imediato da violência na região.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, pede apoio dos ocidentais contra a Rússia.
O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, pede apoio dos ocidentais contra a Rússia. REUTERS/Valentyn Ogirenko
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Durante uma conversa telefônica com a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, criticou a postura de Moscou, que estaria sabotando o processo de paz. O chefe de Estado denunciou um “ataque cínico contra os acordos de Minsk”, em referência ao texto concluído na semana passada na capital do Belarus, que determinou as modalidades do cessar-fogo em vigor desde domingo no leste da Ucrânia. Poroshenko pediu que os ocidentais se mobilizem para apresentar uma resposta “severa” ao Kremlin.

As declarações foram feitas após Kiev reconhecer, pela primeira vez, a entrada de rebeldes pró-russos em Debaltseve, cidade estratégica para o controle do leste ucraniano. Os combates na região continuaram durante todo o dia e parte das forças da Ucrânia estavam cercadas pelos separatistas na noite de terça-feira. O ministério ucraniano da Defesa anunciou que soldados haviam sido capturados. Os rebeldes reivindicam o controle de 80% da cidade.

Conselho de Segurança pede fim da violência na Ucrânia

Diante do fracasso do cessar-fogo, Poroshenko também fez um apelo ao Conselho de Segurança da ONU. O líder ucraniano pediu que as Nações Unidas “não permitam” a explosão de um conflito às portas da União Europeia.

O Conselho de Segurança se exprimiu no final da tarde e, por meio de uma declaração unânime, pediu “o fim imediato das hostilidades". Os 15 países do grupo, incluindo a Rússia, também adotaram uma resolução solicitando que os acordos de Minsk sejam “plenamente aplicados”.

Desde o início do cessar-fogo Kiev e os separatistas se acusam mutuamente desrespeito da trégua.

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