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Grupo Estado Islâmico/Síria

Grupo Estado Islâmico se retira parcialmente da cidade síria de Aleppo

A organização ultrarradical Estado Islâmico retirou seus combatentes e equipamentos da região nordeste da cidade de Aleppo, na Síria. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (9) por rebeldes que combatem os jihadistas e confirmada pela população local.

Forças rebeldes combatem o avanço do grupo Estado Islâmico no norte de Aleppo.
Forças rebeldes combatem o avanço do grupo Estado Islâmico no norte de Aleppo. REUTERS/Hosam Katan
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De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), a retirada do grupo Estado Islâmico de Aleppo não é total e faz parte de uma estratégia da organização. Recentemente, os extremistas perderam o controle de regiões importantes para as forças do regime sírio e para os soldados curdos, como a cidade de Kobane, antigo reduto dos jihadistas.

A retirada das forças para a região leste de Aleppo teria como objetivo combater o avanço de grupos rebeldes sírios e curdos na região. O nordeste da cidade é o limite dos territórios controlados pelos jihadistas.

"Esta é uma solução tática, não é definitiva", advertiu o chefe de um grupo rebelde que combate o grupo Estado Islâmico. "Eles retiraram seus combatentes estrangeiros, seu equipamento pesado e modificaram suas posições, mas continuam na região", garantiu.

Segundo a OSDH, ao menos 70 integrantes do Estado Islâmico morreram nos bombardeios realizados pela coalizão internacional, que se intensificaram desde o anúncio da execução do piloto jordaniano Muath al-Kaseasbeh, no dia 3 de fevereiro.

Morte de jihadista no Afeganistão

Um antigo comandante talibã, suspeito de ter se aliado ao grupo Estado Islâmico, foi morto por um tiro de um drone da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nesta segunda-feira (9). Abdul Rauf Khadim e outros oito rebeldes morreram na ação no distrito de Kajaki, no sul do país.

Khadim foi libertado em 2007 da prisão de Guantánamo, em Cuba, e tornou-se um dos primeiros integrantes do grupo Estado Islâmico no Afeganistão. Fontes locais informaram que ele se deslocava na província de Helmand em companhia de outros 300 homens portando bandeiras do grupo extremista.

Os jihadistas não confirmaram oficialmente se o ex-comandante era um de seus membros. Nos últimos meses, dezenas de ex-talibãs afegãos e paquistaneses anunciaram sua integração ao movimento extremista. Khadim seria o principal gerenciador dos novos combatentes do grupo Estado Islâmico no Afeganistão e no Paquistão.

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