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24 mortos

Em dia violento na Ucrânia, França e Polônia pedem que Rússia cesse apoio a rebeldes

Pelo menos 24 pessoas foram mortas nesta sexta-feira (30) no leste da Ucrânia, região dominada por separatistas pró-Rússia, após diversos bombardeios – um dos dias mais trágicos na região desde o início do confronto. Kiev acusa os separatistas de terem atingido um centro cultural e um ônibus em Donetsk. Nesta tarde, em um encontro em Paris, líderes da França e da Polônia pediram à Rússia que cesse o apoio aos rebeldes.

A primeira-ministra polonesa, Ewa Kopacz, e o presidente francês François Hollande, hoje, em Paris.
A primeira-ministra polonesa, Ewa Kopacz, e o presidente francês François Hollande, hoje, em Paris. REUTERS/Philippe Wojazer
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O número de mortos pode ser maior. Dos 24 contados até o momento, 19 eram civis. Donetsk é a principal cidade ucraniana tomada pelos rebeldes e mais de 5 mil pessoas morreram na região desde o início dos combates, em abril de 2014.

O dirigente da autoproclamada República Separatista de Donetsk, Alexandre Zakhartchenko, convocou os militares ucranianos a se render: “Me dirijo a todos os militares ucranianos: entreguem suas armas e partam! Vocês ainda têm uma chance de salvar suas vidas”, anunciou ele, em um canal de televisão russo.

O objetivo dos ataques separatistas, segundo Kiev, seria prejudicar as discussões de paz previstas para esta sexta-feira, em Minsk, na Belarus. A negociação de paz de Minsk foi cancelada, segundo Denis Pouchiline, líder dos separatistas, embora o Ministério das Relações Exteriores da Belarus e Kiev neguem que haja uma decisão oficial. “Kiev não virá e nós vamos embora de Minsk hoje mesmo”, disse Pouchiline.

Apelo francês

Diante do recrudescimento da violência na região, a França e a Polônia pediram à Rússia para cessar imediatamente de apoiar os separatistas ucranianos. O pedido foi revelado pelo presidente François Hollande ao sair de um encontro com a primeira-ministra polonesa Ewa Kopacz.

Em uma declaração comum, os dois países apelam por um cessar-fogo imediato na Ucrânia. “Nós apelamos à Rússia para que contribua para uma solução política e coloque fim a toda forma de apoio aos separatistas”, disse Hollande.
 

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