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Crise

Iêmen vive caos político após demissão do premiê e renúncia do presidente

O parlamento do Iêmen anunciou nesta sexta-feira (23) que realizará uma sessão extraordinária no próximo domingo (25) para discutir uma saída para a grave crise política que vive o país, após a demissão ontem à noite do primeiro-ministro, seguida da renúncia do presidente.

O presidente Mansour Hadi renunciou no Iêmen
O presidente Mansour Hadi renunciou no Iêmen REUTERS/Khaled Abdullah
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O primeiro-ministro Khaled Bahah entregou o seu pedido de demissão por discordar das concessões feitas pelo presidente às milícias xiitas. Poucas horas depois, o presidente Abd Rabbo Mansour Hadi disse, por meio de uma carta, que não poderia ficar no poder diante do impasse total no país.

Tomada do palácio presidencial

Membros da milícia xiita Ansaruallah tomaram na terça-feira o Palácio Presidencial e controlam as residências de autoridades do país, como o ministro da Defesa e o chefe dos serviços de informação. Eles também mantêm como refém o chefe de gabinete do presidente.

Desde ontem à noite, os milicianos também cercam a sede do parlamento. Eles pediram que a população manifeste hoje nas ruas apoio ao que chamam de "medidas revolucionárias".

Reação dos Estados Unidos

Os Estados Unidos decidiram reduzir a presença de diplomatas no país diante do caos e da violência em Sana. Mas a embaixada norte-americana continuará aberta e funcionando normalmente, apenas com um número reduzido de pessoal. As autoridades negaram a intenção de fechar a representação diplomática do país.

A presença dos Estados Unidos no Iêmen é considerada crucial para ajudar as forças governamentais a lutar contra a organização terrorista Al Qaeda, bastante ativa no país.

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