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Israel/Corrupção

Polícia de Israel detém 24 em caso de corrupção envolvendo partido ultranacionalista

Vinte e quatro pessoas envolvidas em um escândalo de corrupção foram detidas nesta quinta-feira (25) em Israel. Entre os suspeitos está um ex-ministro israelense do partido ultranacionalista Israel Beiteinu, do ministro das Relações Exteriores.

Avigdor Lieberman, ministro das Relações Exteriores de Israel, durante coletiva de imprensa em Jerusalém, no dia 2 de dezembro de 2014.
Avigdor Lieberman, ministro das Relações Exteriores de Israel, durante coletiva de imprensa em Jerusalém, no dia 2 de dezembro de 2014. REUTERS/ Ronen Zvulun
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O caso é apontado como o mais importante da luta anticorrupção em Israel. A operação da polícia acontece a menos de três meses das eleições legislativas israelenses e pode comprometer o desempenho do partido ultranacionalista Israel Beiteinou, do atual chefe da diplomacia israelense, Avigdor Lieberman.

O ex-ministro do Turismo, Stas Meseznikov, detido na operação, assim como a maioria dos suspeitos pertencem ao partido. A detenção dele para investigações foi prolongada hoje por uma semana. Entre os suspeitos de envolvimento neste escândalo de corrupção também está a vice-ministra do Interior, Faina Kirschenbaum, que foi interrogada hoje durante sete horas.

Consequências eleitorais para o Beiteinu

As eleições legislativas antecipadas acontecem no dia 17 de março. Atualmente, o ultranacionalista Beiteinu tem 13 deputados, o que representa 10% do parlamento israelense. Mas após este escândalo de corrupção, 40% dos militantes do partido afirmam não querer mais votar na sigla.

Segundo a polícia, os suspeitos desviaram milhões de dólares dos cofres públicos para associações próximas ao Beiteinu em troca da nomeação de parentes a cargos no funcionalismo. O chanceler Avigdor Lieberman não quis comentar as acusações, afirmando que aguarda o resultado das investigações.

Essa não é a primeira vez que Lieberman se vê envolvido em um escândalo de corrupção. Em dezembro 2012, quando ocupava pela primeira vez o ministério das Relações Exteriores, o líder do Beiteinu teve que pedir demissão após ter sido acusado por fraude, lavagem de dinheiro e suborno. Inocentado pela Justiça, ele voltou a ocupar o cargo em novembro de 2013.

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