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coalizão/Estado Islâmico

Coalizão tem 1.500 homens para combater grupo Estado Islâmico no Iraque

Os países da coalizão antijihadista estão prontos para enviar cerca de 1.500 homens ao Iraque para ajudar Bagdá a combater o grupo Estado Islâmico. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (8), no Kuwait, pelo general norte-americano James Terry.

Forças de segurança iraquianas, em Ramadi, oeste de Bagdá.
Forças de segurança iraquianas, em Ramadi, oeste de Bagdá. Reuters
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Segundo Terry, o grupo está disposto a enviar tropas para treinar e ajudar as forças iraquianas, além dos consultores militares americanos já em campo. Ele não especificou quais os países da coalizão, que conta com cerca de 60 participantes, vão fornecer os reforços. O alto responsável também não deu detalhes sobre as funções específicas desses militares. “Ainda estamos estudando” os detalhes das contribuições, disse Terry.

Mais de 1.400 soldados americanos já foram enviados ao Iraque, dos quais 600 são consultores militares em Bagdá e Erbil, capital do Curdistão iraquiano, além de 800 soldados que garantem a segurança da embaixada dos EUA e do aeroporto de Bagdá.

Segundo Terry, as forças iraquianas “ainda tem um longo caminho pela frente”, mas elas “melhoram a cada dia”.O exército iraquiano sofreu uma verdadeira debandada no início da ofensiva jihadista, lançada no dia 9 de junho, no norte do Iraque. Em seguida, os militares iraquianos tiveram dificuldades nos confrontos com o EI, mas vêm registrando conquistas ultimamente. “O EI está hoje na defensiva”, estimou o general americano.

Os Estados Unidos iniciaram no dia 8 de agosto os ataques aéreos contra posições do EI no Iraque, com apoio em seguida da França, Austrália, Grã-Bretanha, Canadá, Dinamarca, Bélgica e Holanda. Desde o dia 23 de setembro, os americanos vêm atacando também alvos do EI na Síria, onde o grupo é igualmente ativo, com participação da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Jordânia e Bahrein.

Outros países contribuem com fornecimento de armas, principalmente às autoridades curdas no norte do Iraque, ou compartilhando informações.
 

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