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Israel/Palestina

Judeus ultra-ortodoxos planejam protesto na Esplanada das Mesquitas

A tensão continua forte em Jerusalém nesta sexta-feira (7), dia sagrado de orações para judeus e muçulmanos. A segurança foi reforçada ao redor da Esplanada das Mesquitas na Cidade Velha, região leste da cidade, palco de violentos confrontos nos últimos dias.

Policiais isrealenses patrulham Esplanada das Mesquitas em Israel.
Policiais isrealenses patrulham Esplanada das Mesquitas em Israel. REUTERS/Ammar Awad
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Cerca de 150 extremistas judeus, a maior parte jovens religiosos, programaram novas manifestações hoje. Ontem, eles foram impedidos de entrar na Esplanada pela polícia israelense. Os extremistas exigem o direito de orar no local e também a retomada de posse do que os judeus chamam de Monte do Templo, o que é considerado uma provocação pelos palestinos.

Os policiais bloquearam o acesso à Esplanada e também ao Muro das Lamentações. Muçulmanos com menos de 35 anos também não podem ter acesso ao local. Segundo a polícia israelense, jovens árabes teriam intenção de promover baderna depois das orações.
Repercussões políticas

A Jordânia, responsável pela administração da Esplanada, chamou seu embaixador em Israel. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ligou para o rei Abadallah para informar que o país continua a respeitar o acordo formalizado em 1967. Ele prevê o acesso de judeus ao local, mas eles são impedidos de rezar.

Faixa de Gaza amanhece com explosões

Pelo menos dez explosões foram registradas na manhã de hoje na Faixa de Gaza visando casas e veículos de membros do movimento palestino Fatah. De acordo com testemunhas, não houve vítimas. Ainda são desconhecidas as causas das explosões que foram condenadas pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

Vítima de atentado na última quarta-feira morre

Morreu na manhã de hoje o israelense ferido gravemente na quarta-feira durante um ataque de um palestino que jogou seu carro contra um grupo de policiais e acabou atingindo também alguns pedestres.

O hospital disse que ele não resistiu aos ferimentos. Sua identidade não foi revelada, mas segundo a rádio militar israelense, a vítima era um estudante de 17 anos. O atentado matou um policial. O palestino, autor do atropelamento, foi abatido.

 

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