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Egito/Terrorismo

Governo egípcio instaura toque de recolher após ataque no Sinai

As autoridades egípcias decretaram estado de urgência na região do Sinai após o ataque visando soldados, na sexta-feira (24), que deixou pelo menos 30 mortos e outros 29 feridos. Um toque de recolher foi instaurado na península, bastião de jihadistas próximos de grupo Estado Islâmico e contrários ao atual governo do Egito.

O Conselho de Defesa nacional do Egito se reuniu após o atentado desta sexta-feira (24) na região do Sinai.
O Conselho de Defesa nacional do Egito se reuniu após o atentado desta sexta-feira (24) na região do Sinai. AFP PHOTO/ HO/ EGYPTIAN PRESIDENCY
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O estado de urgência foi decretado no norte no centro da península. O toque de recolher está em vigor a partir deste sábado (25), entre 15h e 5h. O governo egípcio também fechou o posto de passagem Gaza, em Rafah.

Logo após a atentado, criticado com firmeza pelos Estados Unidos, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, convocou uma reunião com o Conselho de Defesa nacional, na noite de sexta-feira. O governo também decretou três dias de luto no país.

A região do Sinai é palco de vários atos de violência visando as forças de ordem desde a queda do presidente Mohamed Mursi, em junho de 2013. O atentado com um carro-bomba desta sexta-feira já está sendo considerado o mais violento desde a destituição do chefe de Estado.

O ataque foi reivindicado pelos jihadistas do Ansar Beït al-Maqdess (Os partidários de Jérusalem, em árabe), que contestam a repressão do governo contra os defensores de Mursi. Os terroristas também afirmam serem próximos do grupo Estado Islâmico.

Cairo também foi visado esta semana. Na quarta-feira (22), uma bomba explodiu em frente da universidade da capital. O ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista Ajnad Misr.

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