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Ebola/Serra Leoa

Serra Leoa ordena confinamento da população durante três dias por causa de Ebola

O governo de Serra Leoa anunciou que a população deve permanecer em casa de 19 a 21 de setembro, por causa de uma operação para avaliar a extensão do vírus Ebola no território nacional. Serra Leoa é um dos países mais atingidos mais atingidos pela febre hemorrágica, com 491 vítimas fatais, ao lado da Guiné e Libéria.

Funcionário do Hospital de Kenema, na província de Kenema, leste da Serra Leoa cuida de uma paciente afectada com o vírus Ebola, em agosto.
Funcionário do Hospital de Kenema, na província de Kenema, leste da Serra Leoa cuida de uma paciente afectada com o vírus Ebola, em agosto. REUTERS/Dunlop/UNICEF/Handout via Reuters
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Um porta-voz do governo explicou que a medida extrema se aplica a todos. “O confinamento significa que ninguém e nenhum veículo poderá circular, exceto ser forem essenciais à operação”, afirmou Abdulai Barratay por telefone à AFP. “Os serviços de saúde e de ONGs vão fazer inspeções de casa em casa para detectar possíveis casos de Ebola que estejam sendo escondidos por familiares”.

A operação em Serra Leoa, onde a doença já matou pelo menos 491 pessoas, vai contar com o apoio de várias ambulâncias e cerca de 30 veículos utilitários, acrescentou o porta-voz. “A medida vai ser organizada periodicamente até que o Ebola seja eliminado”.

Paralelamente, um comunicado da presidência informa que sete mil equipes de patrulha envolvidas na missão serão compostas por agentes de saúde, militantes da sociedade civil e um membro da comunidade. O objeto da operação será de “monitorar, mapear contatos e identificar pessoas que apresentem sintomas da doença, a fim de evitar a transmissão”, informa o documento.

Doença ameaça 20 mil

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidemia já matou mais de duas mil pessoas desde o início do ano no oeste da África, onde a doença segue sem controle. Quase quatro mil pessoas foram contaminadas. Mais de 20 mil pessoas correm o risco de ser infectadas nos próximos seis a nove meses, já que os sistemas de saúde dos países da região são precários e não estão conseguindo combater a crise.
 

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