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Índia

Maratona eleitoral da Índia termina nesta segunda-feira

A maratona eleitoral na Índia chega ao fim nesta segunda-feira marcada por um duelo na cidade santa de Benares, também conhecida por Varanasi, no Estado de Uttar Pradesh, a cidade mais sagrada do hinduísmo.

Última fase de votação para as eleições nacionais na Índia depois de cinco semanas da 'maratona' eleitoral.
Última fase de votação para as eleições nacionais na Índia depois de cinco semanas da 'maratona' eleitoral. REUTERS/Ahmad Masood
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Nesta última jornada eleitoral estão em jogo 41 cadeiras nos Estados de Uttar Pradesh, Bihar e Bengala Ocidental. No total, 814 milhões de eleitores foram convocados às urnas em uma eleição que prolongou por cinco semanas distribuídas em 10 fases. Os resultados das eleições indianas devem ser divulgados na sexta-feira.

O líder nacionalista Narendra Modi, do partido BJP, espera vencer o candidato Arvind Kejriwal, que centrou sua campanha na luta contra a corrupção. Em nível nacional, as pesquisas indicam, de fato, a vitória dos nacionalistas do BJP. O partido de Modi deve conquistar a maioria das cadeiras do Parlamento indiano, tirando do poder o Partido do Congresso, dirigido pela família Nehru-Gandhi e há dez anos no governo.

Modi baseou a sua campanha no bom desempenho econômico da sua região, o Estado de Gujara. Ele também tem como fortes aliados o setor empresarial com quem promete fazer uma parceria estratégica para relançar a economia do país.

Candidato sem convicção

Rahul Gandhi, filho do ex-premiê indiano assassinado, Rajiv Gandhi, fez sua primeira campanha eleitoral neste ano. Herdeiro de uma família que já deu três primeiros-ministros à Índia, Rahul é descrito como pouco interessado pela política. Ele próprio chegou a declarar que “era contra ao conceito de dinastia política”. Sua irmã, Priyanka, foi apontada como mais carismática. Segundo analistas, em algumas aparições públicas ela roubou a cena do irmão candidato.

O terceiro nome

Ex-funcionário público, Arvind Kejriwal se apresenta como o “candidato do povo”. Líder do l'Aam Aadmi Party (partido do homem comum), Kejriwal baseou sua campanha na luta contra a corrupção. Ele acusa tanto o Partido do Congresso quanto o BJP de serem responsáveis pelo alto nível de corrupção que atinge o país.

 

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