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Síria/presidenciais

Data das eleições presidenciais na Síria será anunciada em breve, diz governo

O presidente do parlamento sírio Mohammad Jihad Lahham disse nesta terça-feira (15) que anunciará na próxima semana a data da eleição presidencial, segundo o jornal Al-Watan. O presidente Bashar al-Assad deverá concorrer a um novo mandato de sete anos.

Soldados do Exrcito de Bashar al-Assad em frente ao monastério de Maaloula, nordeste de Damasco que foi retomada pelo regime sírio.
Soldados do Exrcito de Bashar al-Assad em frente ao monastério de Maaloula, nordeste de Damasco que foi retomada pelo regime sírio. REUTERS/Khaled al-Hariri
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Bashar al-Assad e seu pai, Hafez, foram eleitos em um referendo, mas a Constituição aprovada em 2012 autorizou pela primeira vez que vários candidatos se apresentassem ao pleito. O depósito das candidaturas começará no dia 20 de abril, anunciou recentemente o ministro da Informação Omrane al-Zohbi. Segundo ele, as presidenciais seriam organizadas "no bom momento."

A Constituição síria prevê que a convocação das eleições ocorram entre 60 e 90 dias antes do fim do mandato do presidente Bashar al-Assad, que fica no cargo até o próximo dia 17 de julho. No dia 14 de março, o Parlamento aprovou as cláusulas que impedem a candidatura dos representantes da oposição que vivem no exílio. Uma das exigências é que o candidato tenha vivido na Síria nos últimos dez anos.

O presidente sírio ainda não anunciou oficialmente sua candidatura, mas afirmou em uma entrevista à imprensa francesa que existiam "fortes chances" que ele concorra ao pleito. A União Europeia divulgou uma nota nesta terça-feira, classificando as eleições de "paródia da democracia."

"Qualquer tipo de eleição organizada pelo regime em pleno conflito, unicamente nas áreas controladas pelo poder, enquanto milhões de sírios estão fugindo e desabrigados, não tem nenhum tipo de credibilidade e acabará com os esforços da comunidade internacional para a obtenção de uma solução pacífica", diz o texto.

Ataque deixa 41 feridos

Uma criança morreu e 41 pessoas ficaram feridas em um ataque nesta terça-feira em Damasco. Um foguete atingiu várias escolas em Bab Touma e Douwaila, dois bairros cristãos situados no centro de Damasco. O governo atribuiu o atentado a "terroristas", termo utilizado pelo regime para designar os rebeldes.
O conflito na Síria já deixou mais de 150 mil mortos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

 

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