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Malásia/acidente

Navio da marinha australiana chega à área de buscas do Boeing desaparecido na Malásia

O navio da marinha australiana Ocean Shield, equipado de um detector de caixas-pretas, chegou nesta sexta-feira (4) à área de buscas no sul do oceano Índico, onde caiu o Boeing 777-200 da companhia Malaysian Airlines, no dia 8 de março. Dentro de alguns dias, os equipamentos deixarão de emitir sinais, dificultando o trabalho das equipes de busca.

O navio da marinha australiana Ocean Shield
O navio da marinha australiana Ocean Shield REUTERS/Jason Reed
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O navio australiano está equipado de uma sonda de 35 quilos, capaz de captar os sinais enviados pelas caixas-pretas, emitidos até um mês depois do acidente. "Estamos próximos da data", declarou Angus Houston, chefe das equipes de busca, formada por representantes de oito países Mas o trabalho é lento, já que, nesta operação, a velocidade da embarcação não pode ultrapassar 5km/h.

Catorze aviões participam das operações de buscas pelos destroços do voo MH370, mas até agora, não há sinais da carcaça do avião. A identificação dos objetos e detritos que pertenciam ao Boeing é essencial para reduzir a superfície da área inicialmente demarcada pelas equipes, de 319.000 km2, o equivalente ao tamanho da Noruega.

Na semana passada, diversas imagens de objetos flutuantes foram detectadas pelos satélites, mas muitos não pertenciam à aeronave.

O barco britânico da Royal Navi também está ajudando no rastreamento das caixas-pretas, mas o trabalho das equipes de busca promete ser longo. Na Malásia, o chefe da oposição, Anwar Ibrahim, acusou o governo de omitir informações sobre o voo MH370, que saiu de Kuala Lampur em direção a Pequim e mudou de trajetória por razões ainda desconhecidas.

A polícia continua investigando os dois pilotos da aeronave, mas retirou os demais membros da tripulação e passageiros da lista de suspeitos. OTransponder e o sistema de envio de mensagens automáticas foram desligados, um dado que intriga os investigadors. Para a oposição, o sistema de radar da Malásia teria detectado "qualquer mudança na rota, e o governo sabe mais do que o resto do mundo."
 

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