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África do Sul/Mandela

Obama aperta mão de Raúl Castro em homenagem a Mandela

O presidente norte-americano Barack Obama, que fez um discurso na cerimônia em homenagem ao líder sul-africano Nelson Mandela no estádio Soccer City de Soweto nesta terça-feira, 10 de dezembro, apertou a mão do líder cubano Raúl Castro, em um ato considerado “histórico” para os dois países. As relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba estão rompidas desde 1961.

L'ancien président cubain Fidel Castro, ici le 16 août 2014 à La Havane, demeure méfiant quant aux intentions de l'ennemi historique nord américain.
L'ancien président cubain Fidel Castro, ici le 16 août 2014 à La Havane, demeure méfiant quant aux intentions de l'ennemi historique nord américain. AFP PHOTO / ARCHIVO FAMILIAR
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O aperto de mão com o líder cubano aconteceu antes de Obama subir à tribuna para pronunciar seu discurso, em um sinal de aproximação entre os dois países, que demonstra a vontade dos Estados Unidos de se aproximar de seus 'inimigos', explicou.

As imagens da TV sul-africana mostram o cumprimento entre Obama e Castro pouco antes dele dar um abraço na presidente Dilma Rousseff, que estava ao lado do líder cubano na tribuna do estádio Soccer City de Soweto.

Cuba e Estados Unidos romperam as relações diplomáticas no início dos anos 60, desde que Fidel Castro assumiu o poder em 1959 e estatizou todos os bens americanos na ilha.

Um embargo americano foi decretado em 1962, durante a administração de John F. Kennedy.  Apesar da ‘guerra fria’, os dois países mantém escritórios consulares para tratar interesses mútuos, que funcionam como embaixadas.

No último dia 9 de novembro, em um discurso em Miami, Barack Obama estimou que os Estados Unidos deveriam rever a política em relação a Cuba, mantendo o objetivo de apoiar a liberalização da ilha.

A História perdeu um ‘gigante’ diz Obama em discurso

Em seu discurso em homenagem à Mandela nesta terça-feira, o presidente Barack Obama mandou um recado para os dirigentes que se dizem solidários ao combate do líder sul-africano pela liberdade "mas não toleram a oposição de seu próprio povo."

"É difícil elogiar um homem, e ainda mais difícil um 'gigante' da História, que conduziu sua nação à Justiça", disse Obama. Na tribuna, ao seu lado, estavam os representantes do governo chinês e o presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, dois países conhecidos pelo desrespeito aos direitos humanos.

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