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Líbano/ataques

Ataque no Líbano deixou pelo menos 22 mortos

O atentado desta quinta-feira em Beirute, que atingiu o bairro de Roueiss, reduto do Hezbollah na cidade, deixou pelo menos 22 mortos segundo um novo balanço publicado pela polícia. De acordo com a Cruz Vermelha, o ataque teria deixado 325 feridos.

Partidários do Hezbollah tentam apagar o incêndio provocado pelo atentado desta quinta-feira
Partidários do Hezbollah tentam apagar o incêndio provocado pelo atentado desta quinta-feira REUTERS/Hasan Shaaban
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Segundo a Agência de Informação Nacional, a ANI, sete pessoas, entre elas um homem e três crianças, ainda continuam desaparecidos. As forças armadas libanesas pediram aos parentes das vítimas amostras para realizar testes de DNA e identificar os corpos. Muitas pessoas ainda continuam bloqueadas em seus apartamentos por conta de imenso incêndio que ocorreu depois da explosão e devastou diversos imóveis.

Esse é o segundo atentado com carro-bomba em apenas seis semanas na região popular de Bir el-Abed e de Roueiss. O último deixou 50 feridos no dia 9 de julho. Hoje o Conselho de Segurança da ONU condenou o ataque, o mais violento em três décadas. Em um comunicado, os 15 membros pedem que as autoridades "façam o possível para preservar a unidade nacional."

O presidente libanês Michel Sleimane condenou o episódio, que classificou de atentado "terrorista, criminoso e covarde" e disse que o ataque tem "as marcas de Israel", inimigo tradicional do Hezbollah. O presidente israelense Shimon Peres rejeitou essas acusações, afirmando que seu país não tem nada a ver com a situação no Líbano.

De acordo com o ministro da Saúde, Ali Hassan Khalil, o ataque teria deixado cerca de 226 feridos. Hoje o governo declarou luto nacional em memória às vítimas. O atentado foi reinvidicado por um misterioso grupo de islâmicos , chamado Companhia de Aïcha, que acusa o Hezbollah e seus líderes de serem "agentes do Irã."

 

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