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Coreia do Norte/nuclear

Coreia do Norte pode ter dobrado capacidade de produção de urânio

A Coreia do Norte teria dobrado sua capacidade de enriquecimento de urânio na usina de Yongbyon, segundo o Centro de Estudos americanos que acompanha o programa nuclear do país. De acordo com o Instituto, as imagens via satélite mostram que o edifício onde estão localizadas as centrífugas aumentou duas vezes de tamanho nos últimos quatro meses.

Visitantes observam a Coreia do Norte do ponto de vista da Coreia do Sul
Visitantes observam a Coreia do Norte do ponto de vista da Coreia do Sul REUTERS/Han Jae-ho/News1
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A Coreia do Norte revelou a existência do local no final de 2010, durante uma visita de um cientista americano. Na época, existiam apenas 2 mil centrífugas em funcionamento, destinadas, segundo Pyongyang, ao abastecimento de uma central nuclear. Os Estados Unidos, a Coreia do Sul e outras potências ocidentais acreditam que o objetivo é utilizar o urânio enriquecido na fabricação de armas atômicas.

Com 4 mil centrífugas, Yongbyon poderia produzir até 68 quilos de material altamente radioativo por ano, um volume suficiente para fabricar três bombas nucleares, segundo o instituto americano. A grande preocupação da comunidade internacional é que o destino desse urânio é totalmente desconhecido, apesar das suspeitas na sua utilização para produção de armamento. É provável que o país tenha outras centrais nucleares secretas.

Pyongyang realizou em fevereiro seu terceiro teste nuclear, o que provocou novas tensões com a comunidade internacional. Durante o teste, não foi possível determinar se a bomba, que explodiu em um túnel subterrâneo, foi fabricada com plutônio ou urânio.

Mesmo sendo alvo de diversas sanções do Conselho de Segurança da ONU, o país ameaçou atacar os Estados Unidos e o vizinho do sul. No auge da crise, suspendeu todas as relações diplomáticas na região, mas recentemente voltou atrás, propondo a reaabertura de diálogo, uma necessidade diante da conjuntura econômica.

 

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