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Google/Palestina

Google adota nome 'Palestina' em seus produtos

O Google anunciou hoje a substituição no nome "Territórios Palestinos" por Palestina em sua página www.google.ps e em seus produtos. A modificação foi criticada pelos israelenses, que mostram, segundo as autoridades do país, "uma implicação controversa de uma empresa privada na política internacional."

Grupo Google integra o conceito de Palestina como estado em seu motor de busca.
Grupo Google integra o conceito de Palestina como estado em seu motor de busca. Reuters
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A mudança, ocorrida na quarta-feira, respeita a decisão da ONU, explicou em um comunicado o porta-voz da empresa, Nathan Tyler. A Organização das Nações Unidas reconheceu a Palestina como estado-observador não membro em novembro de 2012. "Modificamos o nome territórios palestinos para Palestina em todos nossos produtos. Consultamos uma série de fontes e autoridades para nomear o país", diz o texto. O Google afirma ter seguido a orientação da ONU e do Icann (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers) , a autoridade que controla a distribuição de domínios na Internet.

O conselheiro do presidente palestino Mahmoud Abbas para a Internet e as Telecomunicações, Sabri Saïdam, disse que a decisão era "um passo na boa direção" e ressaltou que ela era resultado do voto das Nações Unidas. “Agora esperamos que o Google Maps mostre também as terras palestinas confiscadas pela colonização israelense", declarou.

O porta-voz do Ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor, reagiu à decisão, criticando a postura da empresa. ‘’Essa mudança traz à tona questões sobre as razões que estão por trás desse engajamento, surpreendente, de uma empresa de internet privada na política internacional, de maneira controversa.’’ O Google é o maior site de buscas do mundo, e rastreia todos os dias cerca de 30 trilhões de páginas na rede mundial de computadores.

A Assembleia Geral da ONU concedeu no dia 29 de novembro de 2012 o status de Estado observador à Palestina, que até então era reconhecida como entitidade observadora .138 países, entre eles o Brasil, votaram a favor, 9 contra e 41 abstenções. Desde então, as autoridades palestinas passaram a adotar o nome ‘’Estado da Palestina’’ em todas as suas correspondências diplomáticas.

 

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