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China/Rússia

Novo presidente chinês chega a Moscou para primeira visita ao exterior

O novo presidente chinês, Xi Jinping, chegou nesta sexta-feira, 22 de março de 2013, a Moscou, em sua primeira visita oficial desde que assumiu o cargo. O objetivo da viagem é relançar os laços econômicos e a "parceria estratégica" entre os dois países.

O novo presidente chinês, Xi Jinping, desembarcou em Moscou nesta sexta-feira, 22 de março de 2013, para sua primeira visita oficial ao exterior.
O novo presidente chinês, Xi Jinping, desembarcou em Moscou nesta sexta-feira, 22 de março de 2013, para sua primeira visita oficial ao exterior. Reuters
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Nomeado presidente da República Popular da China após ter assumido a direção do Partido Comunista em novembro, Xi Jinping responde com essa viagem a um convite do presidente russo Vladimir Putin, que visitou a China em junho de 2012, um mês depois de assumir o cargo.

"Atualmente, as relações russo-chinesas estão em plena expansão e atravessam o melhor período de sua história secular", declarou Putin em uma entrevista à agência de notícias oficial Itar-Tass.

Durante as duas últimas décadas, Moscou vem fornecendo a Pequim tecnologias militares e espaciais e petróleo, enquanto importa em grande quantidade produtos de consumo chineses.

"Durante os últimos 20 anos, as trocas comerciais bilaterais foram multiplicadas por 14 e atingiram no ano passado a soma recorde de US$ 88,2 bilhões", indicou o chefe de Estado chinês em entrevista à mídia oficial russa.

Uma das prioridades é fazer com que as trocas cheguem a "US$ 100 bilhões até 2015" e "desenvolver a parceria energética", acrescentou Xi Jinping.

O ministro russo da Energia, Alexandre Novak, afirmou em entrevista a um jornal russo que os dois líderes vão assinar um acordo sobre o aumento da entrega anual de petróleo à China pelo gigante russo Rosneft.

A Rússia, que tenta diversificar as vendas de hidrocarburantes fora da Europa, também pretende finalizar um acordo sobre o gás que lhe permitiria enviar à China cerca de 70 bilhões de metros cúbicos nos próximos 30 anos.

Os dois países também vão assinar um acordo preliminar permitindo que grupos chineses participem do desenvolvimento do extremo-oriente russo e invistam na construção de estradas e em projetos de telecomunicações.

Segundo especialistas, Pequim quer reforçar suas relações com Moscou para aumentar sua influência internacional.

A Síria, da qual os dois países são aliados, e a Coreia do Norte, que realizou no mês passado seu terceiro teste nuclear, também devem estar na pauta de discussões dos dois chefes de Estado.

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