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Papa Bento 16/Itália

Cardeais brasileiros são cotados em eleição que escolherá futuro Papa

As apostas já começaram, mesmo que seja difícil indicar um favorito no conclave que decidirá quem será o próximo pontífice. Desta vez, candidatos do mundo todo estão no páreo, inclusive do Brasil. Os cardeais João Braz de Avis e Odilo Pedro Scherer fazem parte da lista de favoritos ao pontificado, segundo analista, já que o país é a maior nação católica do mundo.

O Papa Bento 16 no dia 9 de fevereiro de 2013.
O Papa Bento 16 no dia 9 de fevereiro de 2013. Reuters / Bianchi
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Os 118 cardeais que escolherão o novo Papa deverão se reunir antes do dia 24 de março, quando começa a Semana Santa. Existem 119 cardeais eleitores, com menos de 80 anos, e que podem votar. A maioria deles, cerca de 67, foram designados por Bento 16, e 51 por João Paulo II. Cerca de 62 vêm da Europa, 19 da América Latina, 14 da América do Norte, 11 da África, 11 da Ásia e apenas um da Oceania.

Segundo analistas, não seria uma surpresa que o novo Papa fosse brasileiro. O país é a maior nação católica do mundo, e seria lógico que o país apresentasse um candidato. Entre eles estão o arcebispo de São Paulo Odilo Pedro Scherer e o Arcebispo-emérito de Brasília João Braz de Avis, designado pelo próprio Bento 16 em 2012 e simpatizante de uma versão moderada da Teologia da Libertação.

Além dos brasileiros, diversos nomes foram citados. Entre eles o cardeal do Quebec, Marc Ouellet, ou ainda o italiano Angelo Scola, da Arquidioceses de Milão, muito próximo do pontífice. De acordo com a imprensa italiana, os dois não teriam o carisma necessário. Depois de um pontificado marcado pelo rigor e a postura dogmática de Bento 16, a Igreja Católica  estaria em busca de um pontífice na linha de João Paulo II, que ficou conhecido como o Papa do Povo. Outros cardeais foram mencionados: o húngaro Peter Erdö, o austríaco Christoph Schönborn, o americano Timothy Dolan, menos cotado, ou ainda o ganense Peter Turkson, de Gana, além do nigeriano John Onaiyekan.

O Papa Bento 16 anunciou sua renúncia nesta segunda-feira, e ficará no cargo até o dia 28 de fevereiro. Em um comunicado, ele disse não ter "forças suficientes", em razão de sua idade avançada, para assegurar sua missão. Depois de deixar o pontificado, o Papa irá para um monastério perto de Roma.

 

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