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Síria/Doações

Doadores internacionais prometem 1,5 bilhão de dólares para Síria

Representantes da comunidade internacional reunidos no Kuwait nessa quarta-feira prometeram uma doação de 1,5 bilhão de dólares (quase 3 bilhões de reais) para ajudar o povo sírio. O engajamento ultrapassou as expectativas das Nações Unidas, que parabenizaram a iniciativa.

Ban Ki-moon felicitou os participantes da reunião internacional durante a conferência de doadores no Kuwait.
Ban Ki-moon felicitou os participantes da reunião internacional durante a conferência de doadores no Kuwait. REUTERS/Stephanie McGehee
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Cerca de 60 países estavam representados na conferência realizada com o apoio das Nações Unidas, que tinha como meta principal mobilizar a comunidade internacional para o envio de ajuda à Síria, nação que sofre há 22 meses com os conflitos entre as forças do governo e os opositores ao regime do presidente Bashar al-Assad. “Nós ultrapassamos nosso objetivo”, celebrou o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, após a promessa da doação 1,5 bilhão de dólares feita pelos participantes.

O Kuwait, os Emirados Árabes e a Arábia Saudita se comprometeram a enviar 300 milhões de dólares, enquanto o Barein anunciou uma ajuda de 20 milhões de dólares. Do lado europeu, a Alemanha, que já havia feito uma doação de 129 milhões de dólares no ano passado para ajudar os sírios, confirmou o repasse de mais 13 milhões de dólares. A Comissão Europeia também havia anunciado na véspera desbloquear mais 135 milhões de euros. Já os Estados Unidos se comprometeram em liberar 155 milhões de dólares.

A conferência também teve um momento de polêmica, quando a ONG Médicos Sem Fronteiras aproveitou a ocasião para alertar que apesar da boa vontade da comunidade internacional, ainda há um desequilíbrio na distribuição da ajuda, que beneficiaria principalmente as zonas sob controle do governo. A responsável de assuntos humanitários da ONU, Valerie Amos, garantiu que a distribuição tem sido feita de maneira equilibrada. “Nós trabalhamos com parceiros locais e nenhum dinheiro é enviado diretamente ao governo”, se defendeu Amos.

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