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Síria/Trégua

Rebeldes consideram que cessar-fogo na Síria é um fracasso

Os rebeldes sírios afirmaram que o cessar-fogo negociado pelo mediador internacional da Liga Árabe e das Nações Unidas fracassou. Um dia após a trégua anunciada pelo regime de Bashar al-Assad, vários bombardeios foram registrados e importantes combates fizeram dezenas de mortos apenas nesse sábado.

Moradores e rebeldes procuram corpos nos escombros após ataques aéreos das forças do regime em Erbeen, na região de Damasco.
Moradores e rebeldes procuram corpos nos escombros após ataques aéreos das forças do regime em Erbeen, na região de Damasco. REUTERS/Maawia Al-Naser/Shaam News
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Desde o início oficial da trégua oficial, na manhã de sexta-feira, pelo menos 175 pessoas já morreram vítimas dos confrontos na Síria. Diante da persistência dos ataques, os opositores do regime de Bashar al-Assad declararam nesse sábado que o cessar-fogo é um “fracasso”.

A interrupção das hostilidades durante os quatro dias da Aïd al-Adha – a festa muçulmana do sacrifício – havia sido negociada pelo emissário especial das Nações Unidas e Liga Árabe para a Siria, Lakhdar Brahimi. No entanto, ambos os lados avisaram que responderiam imediatamente em caso de violação do acordo pelos adversários. Além disso, mesmo se o Exército Sírio Livre, principal facção da oposição, havia se comprometido em respeitar o acordo de paz provisório, a Frente Islamita al-Nosra, um grupo rebelde que reivindicou a maioria dos atentados nos últimos meses, recusou qualquer tipo de trégua.

Depois de vários incidentes na sexta-feira, os bombardeios retomaram na manhã desse sábado, deixando pelo menos 29 mortos, segundo informações do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Ainda de acordo com a organização, as primeiras bombas foram lançadas pelas forças do regime, visando um prédio em Arbine, na região de Damasco. “Com esse ataque aéreo podemos dizer que a trégua está enterrada. Não podemos mais falar de cessar-fogo”, declarou o responsável do OSDH, Rami Abdel Rahmane. Rebeldes e forças do governo se defendem de terem lançado os primeiros bombardeios.

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