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Afeganistão/EUA

Talibãs dizem ter plano para matar príncipe Harry no Afeganistão

Os talibãs estão dispostos a matar o príncipe Harry, terceiro na sucessão do trono britânico, que se encontra atualmente no Afeganistão para sua segunda missão militar no país. Os Estados Unidos transferiram nesta segunda-feira às autoridades afegãs o controle da polêmica prisão de Bagram, batizada de "Guantánamo do Afeganistão".

Os talibãs anunciaram a intenção de matar o príncipe Harry, atualmente em missão no Afeganistão.
Os talibãs anunciaram a intenção de matar o príncipe Harry, atualmente em missão no Afeganistão. REUTER/John Stillwell/POOL
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"A ideia não é capturá-lo e sim matá-lo", disse um porta-voz talibã à agência de notícias AFP, que confirmou um plano ambicioso para atacar o príncipe. Segundo informações do ministério britânico da Defesa, Harry chegou na semana passada à província de Helmand, no sul do Afeganistão, para uma missão temporária de 4 meses como piloto de helicóptero de combate Apache. O príncipe de 27 anos é chamado nas Forças Armadas britânicas de capitão Wales.

A missão anterior do príncipe foi mantida em segredo. Começou em dezembro de 2007, mas terminou dez semanas mais tarde, antes do prazo previsto, após ter sido revelada pela imprensa. Na época, o príncipe foi repatriado por questões de segurança.

O Reino Unido possui atualmente 9.500 soldados no Afeganistão, o segundo maior contingente das forças internacionais da OTAN, atrás dos Estados Unidos. Desde o início da ocupação, em 2001, as forças britânicas perderam 425 homens em combate. Assim como os americanos, os britânicos devem se retirar do Afeganistão até o fim de 2014.

EUA transferem gestão da prisão de Bagram às autoridades afegãs

Os Estados Unidos transferiram nesta segunda-feira às autoridades afegãs o controle da polêmica prisão de Bagram, batizada de "Guantánamo do Afeganistão". A cerimônia marca a transferência da responsabilidade de 3 mil prisioneiros às autoridades locais. Essa passagem foi uma condição imposta por Cabul para assinar um acordo de cooperação estratégica com o governo americano.

A prisão de Bagram abriga centenas de combatentes e líderes da rebelião talibã e da rede terrorista Al Qaeda. A penitenciária foi construída há dez anos pelos americanos, ao lado da imensa base militar instalada na mesma área. 

O acordo assinado em 9 de março entre as autoridades americanas e afegãs definiu o destino dos 3.100 prisioneiros detidos naquela época. De lá para cá, mais 600 prisoneiros chegaram a Bagram e entre eles estão 50 presidiários de outras nacionalidades, que poderão ficar detidos por tempo indefinido sem motivo claro.

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