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Japão/China

Japão prende ativistas chineses em ilhas reivindicadas pela China

As comemorações do aniversário da rendição japonesa na Segunda Guerra Mundial expõem tensões na região. Nesta quarta-feira, dois ministros japoneses visitaram o controvertido santuário de Yasukuni em homengem aos soldados mortos na guerra, provocando a reação da Coreia do Sul e da China. Ao mesmo tempo, um grupo de ativistas chineses conseguiu chegar ao arquipélogo de Senkaku, administrado pelo Japão, mas reivindicado pela China. Vários ativistas foram presos.

Barco pesqueiro de ativistas chineses ao largo do arquipélago disputado por China e Japão.
Barco pesqueiro de ativistas chineses ao largo do arquipélago disputado por China e Japão. Reuters
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Dois ministros japoneses visitaram nesta quarta-feira, 15 de agosto, o controvertido santuário de Yasukuni, em Tóquio, para marcar o aniversário de 67 anos de rendição do Japão, provocando a reação da Coreia do Sul e da China. Jin Matsubara, encarregado da segurança pública, e Yuichiro Hata, ministro dos Transportes, visitaram o santuário para honrar os soldados mortos pela pátria.

Venerado nos meios nacionalistas japoneses, o santuário é considerado na Ásia como um símbolo do passado militarista japonês. Em Yasukuni estão escritos os nomes de 14 criminosos de guerra condenados pelos Aliados no fim da Segunda Guerra Mundial, que foram secretamente acrescentados em 1978 aos nomes dos 2,5 milhões de soldados que morreram no Japão.

O ministério de Relações Exteriores da China disse que o Japão deveria "respeitar as vítimas" nos países que sofreram a agressão imperial japonesa. Pequim pede medidas concretas ao Japão para preservar as relações entre os países.

Ativistas chineses

Também para marcar o aniversário da rendição japoneses, ativistas chineses conseguiram desembarcar nesta quarta-feira em uma das ilhas do arquipélogo administrado pelo Japão, mas reinvidacado por China e Taiwan. As ilhas do mar do Japão são chamadas pelos japoneses de Senkaku e plos chineses de Diaoyu.

O barco pesqueiro de Hong Kong que levava os ativistas foi escoltado pela guarda costeira japonesa. Alguns ativistas conseguiram romper o bloqueio, desembarcar e erguer uma bandeira chinesa no local. Pelo menos 14 ativistas foram detidos para interrogatório pela polícia japonesa.

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