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Síria/ violência

Forças do governo sírio voltam a atacar Aleppo

Helicópteros do Exército sírio metralharam na manhã de hoje vários bairros da cidade Aleppo, foco dos confrontos nos últimos dias. Segundo o Observatório sírio dos direitos humanos, o regime de Bashar al-Assad realiza uma ofensiva para retomar o controle da localidade.

Cartaz do presidente Bashar al-Assad é extraviado por insurgentes em Aleppo.
Cartaz do presidente Bashar al-Assad é extraviado por insurgentes em Aleppo. REUTERS/Shaam News Network/Handout
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Manifestações contra o regime foram convocadas, como todas as sextas-feiras, em todo o país, sob o slogan “Levante de duas capitais, a guerra da liberação continua”. Na quinta-feira a repressão e os combates fizeram 164 mortos, entre eles 84 civis.

Vários bairros de Aleppo, a capital econômica da Síria, eram metralhados por helicópteros nesta sexta, pelas forças governamentais. Os bairros mais visados eram os do sul, como Salaheddine, al-Azamiye, Boustane el-Kasr e al-Soukkari.

De acordo com o Conselho Nacional Sírio, principal coalizão da oposição, na manhã de hoje a deputada Ikhas Badaoui, de Aleppo, desertou e se refugiou na Turquia com seus seis filhos. No país vizinho, dois soldados turcos foram mortos hoje nas proximidades de Lice, no sudoeste de Turquia, na explosão de uma mina terrestre.

Segundo fontes locais, a bomba foi colocada por rebeldes curdos do partido PKK. O Exército turco lançou uma operação na região como resposta aos ataques. O PKK, que exige a autonomia de uma parte da região asiática da Turquia povoada por uma maioria curda, é considerado como uma organização terrorista por vários países.

A Turquia se manifestou, ontem, sobre a possibilidade de entrar no território sírio para combater os rebeldes curdos. Segundo o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, Damasco teria concedido o controle do norte do país ao grupo.

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