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Turquia/ rebeldes curdos

Turquia diz que pode entrar na Síria para perseguir rebeldes curdos

A Turquia se manifestou, nesta quinta-feira, sobre a possibilidade de entrar no território sírio para  combater os rebeldes curdos do PKK, do Partido dos Trabalhadores do Curdistão. Segundo o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, Damasco teria concedido o controle do norte do país ao grupo. A Turquia tem o direito de combater os rebeldes curdos além de sua fronteira com a Síria.

O primeiro ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, considerou que a instalação do grupo curdo PKK no norte da Síria é uma provocação do regime de Bashar Al-Assad.
O primeiro ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, considerou que a instalação do grupo curdo PKK no norte da Síria é uma provocação do regime de Bashar Al-Assad. REUTERS/Umit Bektas
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“Neste momento, o regime de Assad está cercado em Damasco. No norte, ele confiou cinco províncias aos curdos, à organização terrorista”, justificou-se em entrevista ao canal de televisão turco Kanal 24. Desde 1984, o PKK luta contra o governo de Ankara, um conflito que já deixou mais de 45 mil mortos.

Erdogan considera que a instalação do PKK ou de seu simpatizante sírio, o Partido da União Democrática (PYD), pelo regime de Bashar Al-Assad no norte da Síria é um gesto contra a Turquia. “Haverá certamente uma resposta de nossa parte a esta atitude”, garantiu.

A possível intervenção aumentou as tensões entre Turquia e a Síria. Ankara mantém atritos desde que Assad não se importou com pedidos do governo turco para renunciar a seu cargo.

Nos últimos anos a Turquia tem combatido os militantes do PKK baseados nas montanhas no norte do Iraque. Até a próxima quarta-feira, o chefe da diplomacia turca deve ir até  a cidade iraquiana de Erbil "compartilhar a sensibilidade e a determinação de Ankara sobre esta questão" com a administração autônoma curda iraquiana.

 

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