Bashar al-Assad e família teriam deixado Damasco
Por causa dos bombardeios cada vez mais intensos no coração da capital, Damasco, Bashar al-Assad teria deixado a cidade em direção ao litoral do país. Os rebeldes interpretam a atitude como um " sinal claro" do isolamento e enfraquecimento do presidente.
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Jornalistas europeus especulam que a esposa de Bashar al-Assad, Asma al-Assad, teria saído da Síria depois do atentado desta quarta-feira e ido para Moscou, na Rússia. Quanto ao presidente, o jornal El Pais estima que Bashar al-Assad estaria escondido entre as cidades de Lataquia e Tartus. A região é a principal área portuária do país, o que poderia facilitar uma possível fuga do ditador. Nesta parte da costa síria, a família al-Assad costuma passa as férias de verão. Este é um local que abriga os alauítas, grupo étnico-religioso descendente dos xiitas e comunidade de origem do líder sírio.
Bashar al-Assad teria tomado a decisão de deixar Damasco do atentado desta quarta-feira, cometido por um kamikaze, que matou três dos principais líderes do governo, e deixou dezenas de feridos. Pelo menos 200 pessoas morreram na Síria, a maioria civis, nas últimas 24 horas.
Na manhã desta quinta-feira, combates foram registrados perto da sede do governo da Síria, em Damasco. Rebeldes teriam atacado o prédio do conselho de ministros. Fontes oficiais divulgaram pelo menos duas mortes.
Responsáveis da Defesa americana discutem com autoridades israelenses se Israel teria condições de neutralizar o estoque de armas químicas do regime sírio e evitar uma represália contra os rebeldes após os atentados de Damasco.
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