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Síria/crise

Rebeldes começam a batalha de "liberação" de Damasco

O quarto dia de conflitos entre desertores e o Exército regular sírio, para a liberação de Damasco, como defendem os rebeldes, obriga os moradores dos bairros de Midane, perto do centro, e de Tadamoun, no sul da capital, a deixar suas casas. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos divulgou um balanço de pelo menos 60 soldados mortos nos combates.

Bairro deTadamoune em Damasco, um dos principai locais de combates e bombardeios na capital da Síria
Bairro deTadamoune em Damasco, um dos principai locais de combates e bombardeios na capital da Síria REUTERS/Shaam News Network
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Pela primeira vez, o Exército sírio utilizou, nesta terça-feira, helicópteros de combate para atacar posições de opositores na capital. As deserções de oficiais aumentaram sensivelmente nos últimos dias e nunca, em 12 anos de poder, o presidente Bashar al-Assad esteve tão fragilizado. O presidente francês, François Hollande, confirmou que o general Manaf Tlass, um dos mais altos graduados do Exército sírio a ter abandonado o regime, está sob proteção do Estado francês na casa de familiares, em Paris. Nesta terça-feira, o general Tlass divulgou uma carta aberta em que culpa Bashar al-Assad por toda a violência na Síria.

Depois do fracasso da visita de Kofi Annan ao presidente Vladimir Putin, em Moscou, nesta quarta foi a vez do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, ouvir do presidente chinês, Hu Jintao, que a China, assim como a Rússia, provavelmente vetará um projeto de resolução dos ocidentais que propõe sanções contra o regime sírio. O projeto começa a ser debatido nesta quarta, no Conselho de Segurança da ONU.

A Cruz Vermelha evoca uma situação crítica de guerra civil na Síria. Um navio cargueiro russo transportando helicópteros militares para o regime, que transita atualmente no mar Báltico, desligou seu sistema de radares, para não ser localizado.

Nesta quarta-feira, o primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, chega em Moscou para discutir com Vladimir Putin as consequências da crise na Síria. A Turquia já conta 42 mil sírios nos campos de refugiados instalados na fronteira.

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